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Todas as vacinas para bebê

15 de agosto de 2022

Estamos acostumados a tomar vacinas desde pequenos até lá pelos nossos 15 anos de idade, mesmo sem entender direito quais são e para o que servem. Campanhas de vacinação acontecem todos os anos para prevenir diversas doenças, mas sabemos que é no nascimento que esse combo de imunidade é mais importante, pois faz parte dos cuidados básicos.

As vacinas são necessárias para estimular as defesas do organismo, isso porque os bebês não possuem as proteções necessárias logo nos primeiros meses de vida, para combater infecções e algumas doenças. A vacinação correta diminui o risco de doenças graves e ajuda a criança a crescer saudável e ter um desenvolvimento adequado. 

O recém-nascido recebe uma carteira de vacinação logo nos primeiros dias de vida e os pais precisam controlar as datas corretas de todas as vacinas. Elas estão incluídas nessa caderneta e fazem parte do calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde e são ministradas gratuitamente na maternidade e nos postos de saúde. 

É fundamental que sejam aplicadas nas datas corretas para ter o máximo de eficiência na prevenção de doenças. Também é interessante que os pais já se preparem, pois até o final do primeiro ano, a criança vai tomar mais vacinas do que o resto de sua vida quando adulto. Elas são aplicadas geralmente na coxa e no braço do bebê, e os pais precisam levar a caderneta de vacinação junto com eles nas datas corretas e já agendar as próximas para ter o controle e registro de todas as doses, bem como informações de lotes e validade para consultas futuras, se necessário. 

Uma curiosidade interessante é que o Brasil é referência no que se refere ao Plano Nacional de Imunização, criado há quase 50 anos. Foram décadas combatendo a varíola, até que foi controlada graças à vacinação. Por isso, essa também é uma das primeiras vacinas que os bebês recebem ao sair da barriga, por serem mais frágeis, as crianças são as mais afetadas por essas doenças. 

A importância da vacinação

As vacinas são as melhores ferramentas para prevenção de doenças que existem hoje na medicina. É por meio delas que muitos vírus foram erradicados, e hoje não são mais uma grande preocupação, como a poliomielite, por exemplo. Doença grave que pode levar a paralisia e que graças às vacinas, o Brasil não registra nenhum caso há 28 anos. 

As vacinas também são um pacto social, pois quando você imuniza seu filho, crianças que por qualquer motivo não podem tomar as vacinas, como quando são alérgicas a algum componente da vacina, se beneficiam, pois as chances de contrair essas doenças são mínimas, já que as crianças de seu convívio são vacinadas. 

Por isso, é importante seguir o calendário de vacinação, ele inclui as vacinas adequadas para cada idade, protegendo a criança de doenças. Elas funcionam da seguinte forma: Quando a vacina entra no organismo da criança, o corpo detecta a substância e produz anticorpos para defender o organismo. Esses anticorpos permanecem em seu corpo e se tornam uma barreira que o deixa imune a determinadas doenças, o que resulta numa imunidade artificialmente induzida, parecida com a doença. As vacinas são aplicadas como injeção ou via oral. 

Além de ser o método mais econômico de lidar com as doenças graves, as vacinas evitam o sofrimento e são eficazes. É um dos maiores avanços da medicina e praticamente erradicou doenças como: difteria, tétano, sarampo, caxumba e rubéola dos países desenvolvidos. Também evita óbitos e sequelas causadas por doenças imunopreveníveis, como surdez, cegueira, paralisia e problemas neurológicos.

Vacinas que o bebê deve tomar

Se você tem dúvidas sobre o calendário de Imunização, trouxemos aqui ele dividido por meses desde o nascimento. Lembrando que essas são as primeiras vacinas para bebês não prematuros. Caso queira saber mais sobre a imunização em prematuros, consulte o pediatra. Confira abaixo:

Ao nascer

  • BCG: Esta vacina é aplicada em dose única já na maternidade e evita as formas graves de tuberculose e costuma deixar uma cicatriz no braço.
  • Hepatite B: Aplicada nas primeiras 12 horas de vida, a primeira dose evita a hepatite B, que é uma doença causada pelo vírus HBV que afeta o fígado e gera complicações ao longo da vida.

2 meses

  • Hepatite B: Aos dois meses aplica-se a segunda dose;
  • Tríplice bacteriana (DTPa): Essa é a primeira dose da vacina que protege contra difteria, tétano e coqueluche, doenças causadas por bactérias;
  • Hib: primeira dose da vacina que protege contra a infecção pela bactéria Haemophilus influenzae;                  
  • VIP: 1ª dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida por paralisia infantil, que é uma doença causada por um vírus;
  • Rotavírus: essa vacina protege contra a infecção pelo rotavírus, que é uma das principais causas de gastroenterite nas crianças. A segunda dose pode ser administrada até os 7 meses;
  • Pneumocócica 10V: 1ª dose contra doença invasiva pneumocócica, que protege contra diversos sorotipos de pneumococos responsáveis por doenças como meningite, pneumonia e otite. A segunda dose pode ser administrada até os 6 meses.

3 meses

  • Meningocócica C: 1ª dose, contra a meningite meningocócica do sorogrupo C;
  • Meningocócica B: 1ª dose, contra a meningite meningocócica do sorogrupo B.

4 meses

  • VIP: 2ª dose da vacina contra a paralisia infantil;
  • Tríplice bacteriana (DTPa): segunda dose da vacina;
  • Hib: segunda dose da vacina que protege contra a infecção pela bactéria Haemophilus influenzae.

5 meses

  • Meningocócica C: 2ª dose, contra a meningite meningocócica do sorogrupo C;
  • Meningocócica B: 2ª dose, contra a meningite meningocócica do sorogrupo B.

6 meses

  • Hepatite B: é recomendada a administração da terceira dose desta vacina;
  • Hib: terceira dose da vacina que protege contra a infecção pela bactéria Haemophilus influenzae; 
  • VIP: 3ª dose da vacina contra a paralisia infantil;
  • Tríplice bacteriana: terceira dose da vacina.

Aqui também se inicia a imunização para a gripe anual. A partir dos 6 meses todo ano a criança deve ser vacinada contra o vírus Influenza, nos períodos de campanha. 

9 meses

  • Febre amarela: primeira dose da vacina contra a febre amarela.

12 meses

  • Pneumocócica: Reforço da vacina contra a meningite, pneumonia e otite;
  • Hepatite A: 1ª dose, sendo a 2ª indicada aos 18 meses;
  • Tríplice Viral: 1ª dose da vacina que protege contra o sarampo, rubéola, e caxumba;
  • Meningocócica C: reforço da vacina contra a meningite C. Esse reforço pode ser administrado até os 15 meses;
  • Meningocócica B: reforço da vacina contra a meningite do tipo B, podendo ser administrado até os 15 meses;
  • Catapora: 1ª dose;

É a partir dessa idade que a criança deve participar das campanhas de vacinação contra a poliomielite até os 4 anos, essa é a vacina de gotinha conhecida como VOP. 

15 meses

  • Pentavalente: 4ª dose da vacina VIP;
  • VIP: reforço da vacina contra poliomielite, podendo ser administrada até os 18 meses;
  • Tríplice Viral: 2ª dose da vacina, podendo ser administrada até os 24 meses;
  • Catapora: 2ª dose, podendo ser administrada até os 24 meses;

Dos 15 até os 18 meses é quando acontece o reforço da vacina tríplice bacteriana (DTP) que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, e o reforço da vacina que protege contra a infecção o Haemophilus influenzae.

A partir dos 12 meses também é necessário administrar a vacina contra hepatite A (segunda dose aos 18 meses), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), com segunda dose dos 15º ao 24º mês e varicela (catapora), com segunda dose também do 15º ao 24º mês. 

Vacinas após os 2 anos de idade

Além das campanhas de poliomielite (até os 4 anos de idade) e da gripe, outras vacinas são necessárias até a chegada a vida adulta:  

4 anos

  • Tríplice bacteriana (DTPw, DTPa ou dTpa): Dose de reforço para evitar difteria, tétano e coqueluche e é aplicada dos 4 aos 6 meses de idade; 
  • Poliomielite (Vírus inativados): Mesmo que a criança tome a vacina atenuada em dias de campanha, o reforço deve ser garantido com a vacina inativada. A dose pode ser tomada dos 4 aos 6 anos de idade.

5 anos

  • Meningocócicas conjugadas: Dose de reforço que previne a doença meningocócica C/ACWY.

9 anos

  • Tríplice bacteriana (DTPw, DTPa ou dTpa): Reforço com dTpa a partir dos 9 anos de idade e a cada dez anos (ou, na impossibilidade de dTpa, fazer dT) que previne difteria, tétano e coqueluche;
  • HPV: A vacina pode ser tomada por meninas, meninos e jovens a partir dos 9 anos, mas é aconselhável administrá-la antes do início da vida sexual. Há dois tipos de vacina. A recomendada para ambos os sexos entre 9 e 26 anos, que deve ser tomada no esquema 0-2-6 meses e a recomendada para meninas e mulheres a partir de 9 anos de idade, que o esquema de aplicação é 0-1-6 meses;
  • Dengue: Recomendada para pessoas soropositivas para dengue, de 9 a 45 anos: três doses: 0 – 6 – 12 meses.

A partir dos 11 anos

  • Hepatite B: Com esquema de vacinação básico para tétano completo: um reforço dez anos após a última dose. Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico;
  • Tríplice bacteriana (DTPw, DTPa ou dTpa): Reforço com dTpa a partir dos 9 anos de idade e a cada dez anos (ou, na impossibilidade de dTpa, fazer dT) para evitar difteria, tétano e coqueluche;
  • Meningocócica B: Para os não vacinados anteriormente – De 12 a 23 meses e 29 dias: três doses. De 24 meses a 19 anos: duas doses;
  • Influenza (gripe): Desde que disponível, a vacina influenza 4V (tetravalente) é preferível a vacina influenza 3V (trivalente), por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V. Essa vacina é aplicada anualmente;
  • Febre amarela: Uma dose para viajantes para áreas de risco ou para atender a exigências sanitárias de determinadas viagens internacionais (pelo menos dez dias antes da viagem). Dose única a partir dos 9 meses de idade. A recomendação de uma segunda dose, especialmente para os vacinados antes de 2 anos de idade, não é consensual, mas deve ser considerada pela possibilidade de falha vacinal;
  • Tríplice viral: É considerado protegido o adolescente que tenha recebido duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo de um mês entre elas. Até 12 anos de idade, considerar a aplicação de vacina combinada quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela – SCRV);
  • Varicela: Para suscetíveis: duas doses. Menores de 13 anos: intervalo de três meses entre as doses. A partir de 13 anos, intervalo de um a dois meses entre as doses. Até 12 anos de idade, considerar a aplicação de vacina combinada quádrupla viral (SCRV). Contraindicada para imunodeprimidos e gestantes;
  • Hepatite A: Vacinar os não vacinados anteriormente;
  • Dengue: Recomendada para pessoas soropositivas para dengue, de 9 a 45 anos: três doses: 0 – 6 – 12 meses.

Existem ainda vacinas especiais, para condições clínicas específicas, aplicadas nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). Para saber mais converse com o seu médico.

Perigos na vacinação

Apesar de poucas, existem contra indicações para a administração de vacinas. As vacinas que são produzidas a partir de bactérias e vírus enfraquecidos não podem ser aplicadas em pessoas com o sistema imunológico debilitado. Já quem tem alergia a ovo, por exemplo, não pode se vacinar contra a febre amarela. 

Também pode ser indicado adiar a vacinação em pessoas com doenças agudas, que usam imunossupressores, ou que passaram por transplante de medula óssea. Deve-se evitar a aplicação contra a febre tifóide, quando o paciente está em tratamento com antibióticos. Outra contra-indicação é para gestantes, elas precisam entrar em contato com seus médicos para entender quais vacinas podem ser tomadas, pois algumas delas (como o sarampo, por exemplo) não podem ser administradas em mulheres grávidas.

Quando ir ao médico após a vacinação?

Outro cuidado a ser observado é que algumas vacinas podem causar reações a depender do organismo da pessoa. Como são doses controladas do vírus e bactérias que causam as doenças, o sistema imunológico da pessoa precisa combater a substância e isso pode resultar em um mal estar na criança e nos adultos também. Mas o que fazer ou como saber se é necessária a intervenção médica? 

No caso das crianças, recomenda-se ir ao pronto socorro caso ela apresente: 

  • Alterações na pele como bolinhas vermelhas ou irritação;
  • Febre superior a 39ºC;
  • Convulsões;
  • Dificuldade para respirar, ter muita tosse ou barulho ao respirar.

Observe também a partir de quando esses sintomas aparecem, quando a vacina é o motivo do mal estar. Os sintomas costumam aparecer em até 2 horas após a administração, indicando alguma reação àquela vacina. Dessa forma, é importante consultar um médico para avaliar o quadro da criança e evitar agravantes, e principalmente se apresentar manchas vermelhas por mais de três dias após a vacinação.

Como aliviar os sintomas da reação à vacina?

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A forma mais eficaz de lidar com as reações causadas pelas vacinas é estar perto e acompanhar como a criança reage a cada dia. Quando a vacina é intramuscular é normal que o local fique dolorido e apresente manchas avermelhadas ou escuras a depender do local aplicado. Nesse caso, é indicado passar gelo envolto em uma fralda de pano no local para diminuir o inchaço. Você também pode fazer uma compressa com água morna para aliviar o desconforto do seu bebê. 

No caso de febre ou dor de cabeça, observe quando esse sintoma aparece e como se comporta. Normalmente a febre é baixa e dura no máximo 3 dias após a vacina. Você pode oferecer remédios antitérmicos e analgésicos para alívio da dor e febre indicado pelo pediatra, como paracetamol e dipirona. 

Como as vacinas podem causar muito desconforto ao bebê, é normal que ele fique mais irritado, ou não queira comer nesse período, separe esses dias para dar acolhimento e todo o suporte que ele precisa. Lembre-se que bons produtos podem deixá-lo confortável, como as fraldas Turma da Mônica Baby, para garantir que a área do bumbum do seu bebê transpire e fique sempre sequinha, evitando também que apertem a perninha dele nas laterais, já que são regiões que ficam doloridas após a vacina. Você pode conferir todos os nossos produtos clicando aqui.