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Sinais de que o parto está próximo
6 de dezembro de 2023
Quando a gravidez está chegando ao final, as mamães costumam ficar muito ansiosas pela hora do parto. Os nascimentos costumam acontecer entre a 37ª e a 42º semana de gestação. Mas, como identificar os sinais de que o parto está próximo? Quais são os sintomas da reta final da gravidez? O que é um alarme falso?
Vamos te ajudar a se preparar. Descubra neste artigo quais são os primeiros sinais de que o seu bebê está pronto para nascer.
Importância de identificar os sinais do início do trabalho de parto
Identificar os sinais de que o trabalho de parto começou é fundamental para que a mulher procure a assistência médica adequada, evitando qualquer tipo de complicação. O profissional de saúde vai avaliar a dilatação, a posição do bebê, os batimentos cardíacos e a saúde geral da mãe e do filho. O que vai determinar a viabilidade do parto normal ou a necessidade de uma cesariana.
Cerca de 10 a 15 dias antes do nascimento, o corpo começa a dar alguns sinais de que o parto está próximo, ainda que não se trate do início do trabalho de parto efetivamente. Algumas mulheres experimentam as contrações Braxton Hicks – contrações espaçadas, pouco dolorosas, que podem dar um alarme falso sobre a hora do parto. Na verdade, elas são uma espécie de “treinamento”: o corpo está se preparando para o nascimento do bebê.
Indicadores que o parto está próximo
Na reta final da gravidez o corpo da mulher vai, progressivamente, dando alguns sinais até entrar de fato em trabalho de parto. Esse processo pode, entretanto, ter algumas variações de mulher para mulher. Segundo a Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia), não é possível definir com exatidão o início do trabalho de parto, mas os principais sintomas são as contrações uterinas dolorosas e regulares em tempo, em intensidade e em duração, e a dilatação do colo do útero de 3 a 4 cm. Entenda como esses sinais vão progredindo e quais são os outros sintomas a serem observados.
Encaixamento do bebê na pelve
Na reta final da gravidez, a cabeça do bebê desce para a pelve materna e encaixa na posição cefálica, que é mais propícia para o nascimento natural. As mulheres frequentemente sentem um alívio na pressão na parte superior do abdômen, à medida que a pressão na região pélvica aumenta. Quando o bebê encaixa, a mãe consegue respirar com mais facilidade. Esse é um dos primeiros sinais de que o parto está próximo.
Mudanças na posição e formato da barriga
O encaixe do bebê na pélvis também pode levar à percepção de que a barriga da gestante diminuiu um pouco de tamanho ou mudou de formato. Já que o bebê desceu e mudou de posição. Mais um sinal de que a hora do nascimento está chegando.
Dilatação e afinamento progressivo do colo uterino
A dilatação e o afinamento do colo do útero estão entre os principais sintomas do trabalho de parto. No entanto, eles começam gradualmente, cerca de 10 a 15 dias antes do parto. E como saber se o colo do útero está dilatando? A eliminação do tampão mucoso pode ser um dos sinais. Trata-se de uma barreira entre a bolsa amniótica e vagina. Quando ela começa a ser eliminada, a mulher observa uma secreção branca, viscosa, em alguns casos com um pouco de sangue, saindo pela vagina. A eliminação do tampão mucoso pode variar muito em termos de antecedência em relação ao parto (de três semanas a algumas horas).
Ao longo desse tempo, o colo uterino começa a abrir e amolecer, preparando-se para a passagem do bebê. Em geral, considera-se que a mulher entrou em trabalho de parto ativo quando a dilatação atingiu os 4 cm. O médico realiza um exame de toque para verificar esse processo. A dilatação pode atingir até 10 cm durante o parto.
Padronização das contrações
As contrações que indicam um trabalho de parto são regulares: a cada cinco minutos ou menos. Intensas e dolorosas, duram em média de 50 a 60 segundos. Quando a mulher começa a ter contrações frequentes, o ideal é fazer essa contagem para determinar se o trabalho de parto começou.
Ruptura da Bolsa Amniótica
Lembra daquela famosa frase que a gente escuta nos filmes: “A bolsa estourou!”? Pois é, esse é um indicativo claro de que o trabalho de parto está próximo. A ruptura da bolsa amniótica acontece quando o líquido amniótico, que envolve o bebê no útero, vaza ou rompe. Isso pode acontecer antes ou durante o trabalho de parto, mas é um dos principais indicativos de que o bebê está pronto para nascer.
Sinais de ansiedade ou excitação crescente
Não é só o corpo que dá sinais de que o parto está próximo. As emoções da mulher também são um importante indicativo. O monitoramento da dilatação é uma das técnicas para avaliar a progressão do trabalho de parto, mas os médicos já entendem que existe uma série de outros sinais mais sutis, como a respiração da mãe e como ela se comporta em geral. Já existem estudos avaliando que não se pode desprezar a percepção da mulher nessa hora, ela mesma sabe quando está entrando em trabalho de parto.
Importância de relatar sinais e sintomas à equipe de saúde
Entre a 34ª e a 40ª semana de gravidez, as consultas de pré-natal devem se intensificar: de 15 em 15 dias ou até mesmo toda semana. Tenha sempre à mão o contato do seu ginecologista-obstetra, relate os sintomas que você tem observado e tire suas dúvidas. Nas consultas finais do pré-natal, o médico pode identificar problemas e intervir antecipadamente para evitar complicações no parto.
Nas últimas semanas de gravidez, a futura mamãe também deve evitar fazer exercícios físicos mais intensos, de alto impacto, e comer alimentos ricos em proteínas ou com alto teor de gordura – muitas mulheres relatam desconfortos gástricos nessa fase. Deste modo, alimentos que demoram muito a ser digeridos podem agravar tais sintomas.
Mantenha a calma e confiança durante o processo de trabalho de parto
E será que é possível entrar em trabalho de parto e não sentir nada, nenhum desses sintomas? Cada mulher terá o seu processo, com mais ou menos sintomas, mais longo ou mais rápido, mas o corpo sempre dá os sinais.
Um trabalho de parto normal pode demorar de oito a quinze horas, com margem de variação individual. Tudo vai depender da condição de saúde da mãe e do bebê, mas também da confiança da mulher no processo, na equipe médica e na capacidade do seu próprio corpo. O estresse desempenha um papel fundamental nessa dinâmica. A ansiedade e o medo, até certo ponto, são naturais. Porém, busque se cercar de profissionais competentes e acolhedores, além dos seus familiares mais próximos.
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