Saiba qual a forma correta de amamentar
10 de janeiro de 2024
Quando uma mulher engravida, a produção de leite ocorre naturalmente. Depois que o bebê nasce, contudo, o ato de amamentar nem sempre ocorre de forma tão natural assim. Essa não deixa de ser uma habilidade aprendida – mãe e bebê aprendem juntos. É muito comum que as mulheres enfrentem dificuldades na hora de amamentar: o bebê que não faz a pega correta, rachaduras no seio, mastite, ingurgitamento mamário (acúmulo de leite nas mamas). Se você está passando por algum desses problemas, não se culpe: eles são tão naturais quanto a produção de leite pelo corpo. No entanto, aprender qual é a forma correta de amamentar pode ajudar a prevenir ou amenizar algumas dessas questões. Neste artigo, vamos te oferecer um guia básico do que você precisa saber sobre como amamentar um recém-nascido corretamente.
Importância da amamentação para a saúde do bebê e da mãe
Apesar das possíveis dificuldades pelo caminho, vale a pena insistir na amamentação. O leite materno é o melhor alimento para o bebê. E não existe essa história de leite fraco, viu? O leite materno tem anticorpos, nutrientes, agentes anti-inflamatórios, gorduras e proteínas essenciais. Se o seu bebê não está ganhando peso suficiente, na maioria dos casos, está relacionado à dificuldade ou à maneira incorreta de mamar e não à qualidade do leite. Cada caso precisa ser investigado devidamente pelo pediatra.
O leite materno é praticamente a primeira vacina do recém-nascido: evita diarréia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, além de reduzir a chance de obesidade. Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o aleitamento materno diminui em 13% a mortalidade até os cinco anos. E as mamães também se beneficiam da amamentação. As mulheres que amamentam têm menores chances de sofrer com o câncer de mama no futuro.
Benefícios emocionais e de vínculo durante a amamentação
A recomendação dos médicos é que o bebê se alimente exclusivamente de leite materno até os seis meses. A partir dessa idade, outros alimentos podem ser introduzidos, mas o ideal é que a amamentação siga até os dois anos. Além dos benefícios nutricionais, amamentar o seu bebê é um momento profundo de conexão e construção de vínculo. Claro, ele não é único. Todas as atividades de cuidado fazem parte dessa construção. Mas, esse contato pele a pele é muito importante nos primeiros meses. Os especialistas, inclusive, recomendam que o bebê seja colocado em contato com a pele da mãe assim que nasce, pois isso estimula o reflexo da amamentação.
Algumas pesquisas revelam que a conexão emocional proporcionada pela amamentação leva a menores índices de estresse e depressão entre as mães. Entre os bebês alimentados com leite materno, observou-se uma maior capacidade de regulação emocional, com períodos menores de choro.
Preparação para a amamentação
Um recém-nascido mama, em média, de oito a doze vezes por dia, de 15 a 90ml de leite (na primeira semana) e de 90 a 60ml (a partir da segunda semana). Uma demanda e tanto! Por isso, a amamentação não pode ser responsabilidade unicamente da mãe. Para que ela consiga se dedicar a amamentar o seu bebê, é preciso contar com uma rede de apoio (companheiro, familiares e amigos) assumindo uma série de outras tarefas de cuidado, que também demandam atenção.
Veja como se preparar para amamentar o seu bebê de forma correta:
Escolha de um local confortável e tranquilo
O dia a dia de uma mãe de recém-nascido é agitado e exaustivo, a gente sabe. No entanto, procure fazer da amamentação um momento de calma e conexão com o bebê. Busque, se possível, um lugar tranquilo e confortável. Um bebê ainda não tem capacidade de regular as suas emoções sozinho – ele aprende a se regular emocionalmente por meio da mãe. Então, se a mulher está agitada e ansiosa, ele certamente vai sentir durante a amamentação, o que também pode deixá-lo nervoso e prejudicar a pega.
Uso de travesseiros ou almofadas de amamentação para suporte
Cada mamãe vai descobrindo aos poucos onde se sente mais confortável para amamentar. Algumas preferem uma poltrona, outras a cama. Os travesseiros ou almofadas de amamentação, que se encaixam no corpo e oferecem apoio aos braços, podem ajudar. Os sutiãs de amamentação também facilitam o acesso ao peito e ajudam a lidar com eventuais vazamentos.
Posicionamento adequado
A cabecinha e o corpinho da criança devem estar alinhados na hora da amamentação. Deste modo, a barriguinha precisa estar virada para a barriga da mãe. A posição mais comum é a mãe sentada, com a cabeça do bebê apoiada no seu braço. Deitada, de lado, com o bebê alinhado verticalmente ao seu corpo também é uma opção. A postura cavalinho, quando a mãe fica sentada ou de pé, com bebê na vertical é interessante para os bebês prematuros com dificuldade de pega, mas pode ser um pouco mais desconfortável para a mãe, que precisa segurar a cabeça e o bumbum do bebê durante a mamada.
Lave as mãos antes da amamentação
Lembre-se de lavar as mãos antes de amamentar. O sistema imunológico do bebê ainda está em formação, por isso é importante cuidar da higiene para evitar contaminação por germes e bactérias, o que pode levar a infecções em um organismo especialmente sensível.
Amamentando de forma correta
Ajudar o bebê a fazer a pega correta é crucial na amamentação de um recém-nascido. Muitos problemas podem ser evitados ao garantir que essa etapa seja cumprida. As rachaduras nos seios, por exemplo, muitas vezes estão associadas a uma pega incorreta.
Inclusão de toda a aréola na boca do bebê, não apenas o mamilo
O bebê deve abocanhar a maior parte da aréola do seio. Se ele mamar apenas pegando o mamilo, provavelmente não vai conseguir sugar corretamente e pode causar dor nos seios da mãe. Uma pressão no peito e um pouco de dor ao amamentar pela primeira vez são normais. Mas se você sente dor intensa e frequente na amamentação, é sinal de pega incorreta.
Para estimular que ele abra a boca, você pode moldar os seios com as mãos (a técnica do C) e passar o bico do peito nos lábios do bebê.
Lábio inferior virado para fora
Ao abocanhar o seio, o lábio inferior do bebê deve ficar virado para fora – a boca fica aberta naquele formato “boquinha de peixe”. O queixo deve ficar encostado no peito e nariz livre para respirar.
Relaxamento da mandíbula e bochechas cheias durante a sucção
Durante a sucção, você deve sentir o bebê com a mandíbula relaxada e observar as bochechas encherem. No começo, pode ser que ele faça uma sucção rápida e curta, mas conforme a amamentação flui ela deve ser silenciosa, profunda, lenta e ritmada.
Troca de lado durante a amamentação
Quando o bebê estiver satisfeito, ele vai deixar o seio. Se ele esvaziar uma das mamas, ofereça a outra. É ele quem decide se mama nas duas ou não. Você pode trocar o peito oferecido a cada mamada, para estimular a produção de leite, mas isso não é uma regra.
Consulte um profissional em caso de dificuldade
Se você está tendo dificuldades para amamentar, não tente dar conta de tudo sozinha, busque ajuda. Lembre-se que problemas na amamentação são muito comuns. Procure o pediatra e, se necessário, um especialista em amamentação. Os consultores de amamentação geralmente são profissionais da área de saúde que desenvolveram uma expertise no processo de lactação e tudo que envolve a amamentação, inclusive alguns aspectos emocionais.
Apoiar a amamentação é responsabilidade de todos
A amamentação é um trabalho de cuidado, fundamental para criação de futuros adultos saudáveis, que muitas vezes não recebem o devido reconhecimento. As mães precisam receber todo o apoio necessário para que possam se dedicar a esse ato de amor. Isso envolve a divisão mais igualitária de tarefas domésticas, rede de apoio familiar, assistência de saúde, licença maternidade e o direito de amamentar o seu filho em qualquer lugar, inclusive em público. Alguns estados já criaram leis que preveem multas para indivíduos ou empresas que impeçam, constranjam ou assediem uma mãe que está amamentando.
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