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Quando começam as mudanças de humor na gravidez?

19 de dezembro de 2023

Quase toda mulher vive uma pequena montanha-russa de emoções a cada mês. Os ciclos menstruais trazem uma variação hormonal que altera nossos humores periodicamente. De certa forma, a gente acaba se acostumando com essas “mudanças mensais”. Mas, e na gestação, o que acontece com os nossos hormônios? Como fica o humor nas primeiras semanas de gravidez? Será que a grávida vive uma TPM prolongada?

Descubra neste artigo por que as grávidas ficam tão emotivas e como lidar com as mudanças de humor na gravidez. 

Importância do entendimento das mudanças emocionais durante a gravidez

Sim, mudança de humor na gravidez é normal. Ainda que as mulheres estejam acostumadas a variações hormonais mensalmente, o que acontece no corpo durante a gestação é de outra ordem. A quantidade de progesterona e estrogênio, hormônios produzidos pelo corpo feminino normalmente, aumenta de 15 a 20 vezes na gravidez. Esses hormônios são responsáveis por deixar a mulher com o humor mais depressivo (mau humor e tristeza são comuns na gravidez), cansada e sonolenta. De certa forma, esse é um mecanismo de proteção do corpo para desacelerar e impedir que a mulher se exponha a riscos.

Porém, é preciso ter atenção e compreender as mudanças emocionais da gravidez. A variação do estado emocional é bastante normal – crises de choro, depois de alegria, certo desânimo –, mas se a tristeza for persistente, inviabilizando as atividades cotidianas, é hora de procurar ajuda profissional.

Segundo Regina Sarmento e Mariana Setúbal, pesquisadoras de Medicina e Psicologia da Unicamp, “toda gestante quer estar grávida e não quer estar grávida”. Por mais esperado que seja o filho, a gravidez desperta medos, ansiedades, desejos e alegrias. Sentimentos contraditórios que se alternam, muitas vezes, no espaço de algumas horas.   

Primeiro Trimestre

As mudanças de humor na gravidez começam no primeiro trimestre. Geralmente, elas são mais intensas nessa primeira fase e no último trimestre. As mudanças hormonais e o ajuste psicológico que precisa ser feito com a notícia da gestação são os principais responsáveis pelo estado emocional da mulher no início da gravidez. 

Desenvolvimento inicial do embrião e mudanças hormonais

Depois da fecundação, o corpo da mulher começa a produzir um novo hormônio: a gonadotrofina coriônica ou HCG. É a presença desse hormônio que indica o “positivo” no teste de gravidez. O HCG dá “o sinal” para que o organismo passe a produzir maiores quantidades de progesterona e estrogênio. Ele também é responsável pelos enjoos tão comuns no primeiro trimestre de gravidez.

Possíveis sintomas emocionais, como excitação, apreensão ou ansiedade

Esse desequilíbrio hormonal nas primeiras doze semanas de gravidez, com a entrada de um novo hormônio e um aumento significativo na produção de progesterona e estrogênio, causa muitas mudanças de humor. O corpo está se adaptando para acolher o crescimento do bebê. Os enjoos, por si só, já costumam deixar as grávidas de mau humor.

A ansiedade, o medo e a excitação com a notícia também são bastante comuns. Nesse aspecto, entram em cena as questões psicológicas e as especificidades de cada realidade. Se o bebê foi planejado ou não, se a mulher tem apoio do parceiro e da família, as condições financeiras: tudo isso vai influenciar nas emoções da futura mãe no primeiro trimestre.

Segundo Trimestre

À medida que a gestação avança, a placenta assume a produção de hormônios essenciais, proporcionando uma maior estabilidade hormonal no segundo trimestre. Esse período é frequentemente marcado por uma diminuição dos sintomas desagradáveis associados às mudanças hormonais, contribuindo para um estado emocional mais equilibrado.

Estabilidade hormonal relativa nesse estágio

No início da gestação, as flutuações hormonais tendem a causar intensas oscilações de humor, normalmente associadas aos enjoos matinais e à fadiga. No segundo trimestre, a partir da 13ª semana, embora os hormônios estejam em plena atividade, o corpo já começa a ficar mais adaptado à nova condição. 

Aumento do bem-estar emocional para muitas gestantes

Muitas gestantes experimentam um aumento significativo no bem-estar emocional no segundo trimestre. Com os sintomas incômodos do primeiro trimestre diminuindo, as grávidas relatam sentirem-se mais energizadas e revitalizadas. A diminuição das náuseas e da fadiga contribui para uma melhoria geral do estado de espírito. Além disso, a confirmação visual do crescimento da barriga, a possibilidade de sentir os primeiros movimentos do bebê e a tendência à adaptação psicológica à nova vida criam uma conexão emocional mais forte entre mãe e filho. 

Lembre-se, contudo, que cada caso é um caso e que, quando se trata de variação de humor, a realidade específica de cada mulher influencia de maneira determinante.

Terceiro Trimestre

O terceiro e último trimestre de gestação é marcado, frequentemente, pela ansiedade em relação à aproximação do parto e pelos desconfortos físicos causados pelo peso da barriga. E claro, tudo isso mexe com as emoções da futura mamãe.

Aproximação do parto e aumento das mudanças hormonais

Uma das mudanças hormonais no terceiro trimestre envolve o aumento dos níveis de ocitocina. Conhecida como o “hormônio do amor” ou “hormônio do parto”, a ocitocina desempenha um papel essencial na indução das contrações uterinas durante o trabalho de parto. Os níveis desse hormônio aumentam gradualmente à medida que a gestação progride, preparando o útero para as contrações rítmicas necessárias ao parto. No entanto, apesar do “hormônio do amor” começar a entrar em ação, a irritabilidade no terceiro trimestre é muito comum. 

Possíveis sentimentos de ansiedade, desconforto físico e antecipação

Fadiga, irritabilidade e ansiedade são bastante frequentes no último trimestre de gravidez, por questões físicas e psicológicas. O peso da barriga pode causar dores na coluna, inchaço nos pés, aumento de frequência urinária e dificuldade para dormir. Esses sintomas costumam deixar a mulher grávida irritada. A ansiedade e o medo em relação ao parto também mexem com a mente e coração da mulher. A chegada do bebê se aproxima e a percepção de que sua vida será transformada radicalmente fica cada vez mais palpável. 

Importância de compartilhar emoções e expectativas com o parceiro

As variações hormonais e as mudanças físicas da gestação influenciam diretamente as mudanças de humor na gravidez. No entanto, os aspectos psicológicos que envolvem a realidade específica de cada mulher e o apoio emocional que ela recebe determinam como ela vai lidar com essas mudanças de humor. A chegada de um filho traz sentimentos conflitantes: a alegria e um certo luto, porque a vida que aquela mulher conhecia até então deixa de existir. A partir da maternidade, ela ganha um novo papel social. Não é uma transformação simples.

Por isso, é essencial que a mulher compartilhe suas angústias e preocupações naturais com o parceiro e com a sua rede de apoio, amigos e familiares. É importante validar os sentimentos da grávida e não os desprezar, simplesmente como sendo “culpa dos hormônios”. 

A futura mamãe, por sua vez, também deve acolher suas próprias emoções, sem se sentir culpada por eventuais sentimentos de tristeza ou medo, quando se espera das grávidas felicidade plena. A maternidade é uma verdadeira aventura emocional, a gravidez é só o começo! Busque outras mulheres grávidas para compartilhar suas experiências, online ou nos seus círculos pessoais. 

Importância de cuidados emocionais e apoio durante esse período

A importância do pré-natal, o conjunto de cuidados médicos durante a gestação, já é bem difundida. Entretanto, não é só a saúde física da mulher que precisa de atenção durante a gravidez. A gestação e o pós-parto (também conhecido como puerpério) são considerados períodos críticos para a saúde da mulher como um todo, o que inclui a saúde mental. Segundo os dados divulgados pela Fiocruz, mundialmente, 10% das mulheres grávidas e 13% das mulheres no pós-parto sofrem de algum problema de saúde mental, principalmente a depressão. No Brasil, a prevalência da depressão pós-parto é de 26%. 

É fundamental que o ginecologista-obstetra, o parceiro e rede de apoio das mulheres grávidas estejam atentos aos sinais de mudanças de humor que fogem ao normal nesta fase: tristeza e desânimo permanentes, isolamento, pensamentos destrutivos, incapacidade de fazer até mesmo tarefas cotidianas. Nesses casos, é preciso buscar ajuda de um profissional especializado.

A gravidez impõe intensas transformações na vida de uma mulher. Ainda que você não esteja passando por um quadro de depressão, pode ser que sinta necessidade de conversar com um terapeuta para processar melhor tantas mudanças. O mais importante é não se isolar: busque conversar sobre o que você sente e compartilhar as suas experiências com outras mulheres.

Os nove meses de gestação são uma preparação física e psicológica para a chegada do bebê. Acolha suas emoções, converse e se informe para compreender o processo pelo qual a sua mente e o seu corpo estão passando. Aqui no blog da Turma da Mônica Baby, você encontra informação de qualidade e dicas úteis para atravessar a gravidez. E quando chegar a hora de organizar o chá de bebê ou chá de fraldas, não esqueça de colocar as Fraldas Turma da Mônica Baby na sua lista. 

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