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Qual a importância da vacinação infantil?

21 de julho de 2023

A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças e proteger a saúde das crianças. Neste artigo, vamos explicar a importância da vacinação infantil e também orientar sobre a adesão ao calendário de vacinas para garantir a proteção das crianças.

Importância da vacinação para a saúde infantil

A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças infecciosas e proteger a saúde infantil. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos que combatem os agentes causadores de doenças como sarampo, poliomielite, coqueluche, meningite e outras.

Ao vacinar as crianças, elas ficam imunizadas contra essas doenças e evitam complicações que podem levar à morte ou a sequelas graves. Além disso, a vacinação contribui para a imunidade coletiva, ou seja, a proteção indireta de toda a população, pois reduz a circulação de vírus e bactérias e impede que eles infectem pessoas não vacinadas ou com baixa imunidade.

Por isso, é importante seguir o calendário de vacinação recomendado pelo Ministério da Saúde e manter as cadernetas das crianças em dia. Este é um direito e um dever de todos os cidadãos, além de um ato de amor e responsabilidade com a saúde das crianças e da sociedade.

Funcionamento do sistema imunológico em bebês

O sistema imunológico é o conjunto de células e órgãos que defendem o organismo contra invasores externos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Ele é composto por dois tipos de imunidade: a inata e a adaptativa.

A imunidade inata é aquela que já nasce com o indivíduo e é responsável por uma resposta rápida e genérica aos agentes infecciosos. Ela envolve células como macrófagos, neutrófilos e natural killers, que fagocitam (englobam) e destroem os invasores.

A imunidade adaptativa é aquela que se desenvolve ao longo da vida e é responsável por uma resposta específica e duradoura aos agentes infecciosos. Ela envolve células como linfócitos B e T, que produzem anticorpos ou ativam outras células do sistema imunológico para eliminar os invasores.

Os bebês nascem com uma imunidade inata parcialmente desenvolvida e uma imunidade adaptativa ainda em formação. Por isso, eles são mais vulneráveis a doenças e infecções do que os adultos.

Vulnerabilidade a doenças e infecções

Os bebês estão expostos a diversos agentes infecciosos desde o nascimento, seja pelo contato com outras pessoas, pelo ambiente ou pela alimentação. Como o seu sistema imunológico ainda não está totalmente maduro, eles têm mais dificuldade em combater esses agentes e podem desenvolver doenças graves, como meningite, pneumonia, coqueluche, sarampo, poliomielite, entre outras.

Essas doenças podem causar sintomas como febre alta, tosse persistente, falta de ar, manchas na pele, paralisia muscular e convulsões. Além disso, elas podem levar a complicações como surdez, cegueira, deficiência mental, deformidades físicas e até a morte. Daí a importância da imunização da criança logo nos primeiros dias de nascido.

Benefícios da vacinação para bebês

A hora da vacina é um momento de angústia para muitos pais. Os bebês sentem o desconforto das agulhas e, muitas vezes, a pós-vacinação também pode ser um transtorno. Contudo, já entendemos que as vacinas são muito importantes para todos, mas queremos reforçar os principais benefícios para garantir a importância desse procedimento. 

Prevenção de doenças graves

As vacinas contêm partes enfraquecidas ou inativadas dos agentes infecciosos ou substâncias que os imitam. Quando aplicadas nos bebês, elas induzem uma resposta imunológica específica e duradoura que os protege contra as doenças.

Dessa forma, as vacinas previnem que os bebês sofram com as doenças graves causadas pelos agentes infecciosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação evita cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano no mundo.

Redução do risco de complicações e sequelas

Além de prevenir as doenças graves, as vacinas também reduzem o risco de complicações e sequelas que algumas doenças podem causar nos bebês. As complicações são problemas que surgem durante ou após o curso da doença e que podem piorar o seu quadro clínico. As sequelas são danos permanentes que ficam após a cura da doença e que podem afetar o funcionamento do organismo.

Algumas doenças que envolvem complicações e sequelas que podem ser evitadas pela vacinação são:

  • Meningite bacteriana: inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal causada por bactérias. Pode levar à surdez, cegueira, deficiência mental e morte.
  • Coqueluche: infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis. Pode levar à tosse persistente, falta de ar, vômitos e morte.
  • Sarampo: infecção viral altamente contagiosa que causa febre alta, manchas na pele e tosse. Pode levar à encefalite (inflamação do cérebro), pneumonia e morte.
  • Poliomielite: infecção viral que afeta o sistema nervoso e pode causar paralisia muscular. Pode levar à deformidade física permanente ou morte.
  • Tétano: infecção causada pela bactéria Clostridium tetani que entra no organismo por ferimentos na pele. Pode levar à rigidez muscular generalizada (trismo), espasmos involuntários (tetania) e morte.

Proteção contra doenças contagiosas

As doenças contagiosas são aquelas que podem ser transmitidas de uma pessoa para outra, por meio de contato direto ou indireto, como gotículas respiratórias, secreções, sangue ou objetos contaminados. Algumas dessas doenças são: sarampo, rubéola, caxumba, coqueluche, difteria, tétano, meningite, poliomielite, hepatite B, rotavírus, pneumococo, influenza e a Covid-19.

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir essas doenças e suas complicações, que podem incluir pneumonia, encefalite, surdez, paralisia, sequelas neurológicas e morte. A vacinação também contribui para a imunidade coletiva, que é a proteção indireta de toda a população quando uma parcela significativa está imunizada.

Tipos de vacinas recomendadas para bebês

O calendário de vacinação infantil indica quais vacinas os bebês devem receber em cada mês de vida. Algumas das vacinas mais importantes são:

  • Vacina BCG: previne a tuberculose e suas formas graves. Deve ser aplicada em dose única nas primeiras horas de vida ou até 1 mês de idade.
  • Vacina Hepatite B: previne infecções no fígado causadas pelo vírus da hepatite B. Deve ser aplicada em três doses: a primeira nas primeiras 12 horas de vida, a segunda aos 2 meses e a terceira aos 6 meses de idade.
  • Vacina Tríplice Bacteriana (DTPw ou DTPa): previne difteria, tétano, coqueluche e meningite por Hib. Deve ser aplicada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço deve ser feito entre 4 e 5 anos e entre 9 e 10 anos de idade.
  • Vacina Haemophilus influenzae b: previne doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente a meningite. Deve ser aplicada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. Uma quarta dose é recomendada entre 12 e 18 meses de idade.

Essas são algumas das vacinas recomendadas para os bebês, mas existem outras que também são importantes para a saúde infantil. Consulte o seu pediatra e mantenha o cartão de vacinação do seu filho sempre atualizado.

Consequências da não vacinação

Infelizmente, ainda há pessoas que se recusam a se vacinar ou a vacinar seus filhos, por motivos religiosos, ideológicos, desinformação ou medo de efeitos colaterais. Essa atitude pode ter consequências graves para a saúde individual e coletiva, pois aumenta o risco de surtos e epidemias de doenças que poderiam ser evitadas ou erradicadas pela vacinação. 

Algumas das consequências de não tomar a vacina incluem:

Aumento do risco de doenças e surtos

Ao deixar de se vacinar, a pessoa fica vulnerável a contrair doenças que podem ser graves e até fatais, como algumas que já mencionamos. Além disso, ao não se vacinar, a pessoa pode transmitir essas doenças para outras pessoas que também não estão imunizadas ou que têm baixa imunidade, como bebês, idosos e pessoas com doenças crônicas. Isso pode gerar surtos e epidemias que comprometem a saúde pública e sobrecarregam o sistema de saúde.

Impacto na saúde coletiva e na comunidade

A vacinação é uma forma de proteção coletiva, pois ao se vacinar, a pessoa contribui para a redução da circulação de vírus e bactérias causadores de doenças na comunidade. Isso beneficia a todos, especialmente aqueles que não podem se vacinar por alguma contraindicação médica ou que ainda não completaram o esquema vacinal. Quando a maioria da população está vacinada, cria-se uma barreira imunológica que dificulta a propagação das doenças. Esse fenômeno é chamado de imunidade de rebanho ou imunidade coletiva.

Mitos e desinformação sobre vacinas

Uma das causas da queda nas coberturas vacinais é a disseminação de mitos e desinformação sobre as vacinas. Algumas pessoas acreditam que elas são ineficazes, perigosas ou desnecessárias, e se recusam a vacinar a si e seus filhos. Essas crenças são infundadas e baseadas em fontes não confiáveis ou falsas. 

As vacinas são seguras, eficazes e indispensáveis para prevenir doenças e salvar vidas. Elas passam por rigorosos testes de qualidade e são monitoradas constantemente pelas autoridades sanitárias. Os benefícios das vacinas superam em muito os possíveis riscos de eventos adversos, que são raros e geralmente leves.

Adesão ao calendário de vacinação para proteção individual e coletiva

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente mais de 20 vacinas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. Essas vacinas estão disponíveis nas mais de 38 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. 

Para se vacinar, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos. Caso tenha perdido o cartão, é possível solicitar a segunda via no mesmo local onde recebeu as vacinas.

A adesão ao calendário de vacinação é fundamental para garantir a imunização adequada e evitar o ressurgimento de doenças já controladas ou eliminadas no país. 

É importante que os pais ou responsáveis levem seus filhos aos postos de saúde para receberem todas as vacinas necessárias, respeitando as datas indicadas. Assim, eles garantem que os bebês tenham uma proteção adequada e duradoura contra as doenças.

Outro ponto é que além das vacinas dos bebês, a vacinação materna também é fundamental para a saúde dos recém-nascidos. As gestantes devem receber algumas vacinas que ajudam a prevenir doenças que podem ser transmitidas da mãe para o filho durante a gravidez ou o parto, como a gripe, a coqueluche e o tétano. 

Essas vacinas estimulam a produção de anticorpos na mãe, que passam para o bebê pela placenta ou pelo leite materno, conferindo uma proteção passiva até que o bebê possa se vacinar por conta própria.

A vacinação é um direito e um dever de todos. Ao vacinar seus filhos, os pais estão cuidando não só da saúde deles, mas também de todos. As vacinas são seguras, testadas, aprovadas e salvam vidas. Elas ajudam a impedir casos graves e mortes pela doença nas crianças e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes. Por isso, não deixe de vacinar seus filhos e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo.

Ainda no que diz respeito ao cuidado com o bebê, é importante contar com produtos que ofereçam conforto e proteção. Para isso, as mamães podem contar com as Fraldas Turma da Mônica Baby, que além ter estampa da turminha mais querida do Brasil, segura bem o xixi, garantindo que o bebê se desenvolva sem desconforto.