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Parto cesariana: quando fazer?

9 de janeiro de 2024

O momento do parto é muito esperado pelas gestantes, às vezes temido, desejado e até super planejado. Algumas mulheres fazem um plano de parto, um documento com as recomendações da mãe a respeito de quais condutas médicas devem ser adotadas e quais devem ser evitadas, se possível. Mesmo que você não elabore um plano de parto, deverá escolher, junto ao seu médico, pelo menos qual é a via de parto da sua preferência: vaginal (chamado também de parto normal) ou cesárea. No entanto, em casos de emergência ou devido a complicações de saúde prévias, a mulher não tem escolha: a cesariana passa a ser necessária para preservar a vida de mãe e bebê. Entenda neste artigo quando essa via de parto é indicada e quais são os riscos de um parto cesariana. 

Escolha da cesariana em comparação ao parto vaginal

Muitas mulheres se perguntam sobre as vantagens e desvantagens do parto cesárea. Se a gestante e o bebê estão em boas condições de saúde, as desvantagens da cesariana tendem a se destacar. Por se tratar de um procedimento cirúrgico, há uma série de riscos envolvidos: hemorragia, infecções no local da incisão ou no útero, complicações alérgicas devido à anestesia, problemas de cicatrização (formação de queloides ou hérnias) e lesões acidentais a outros órgãos. Apesar de a gestante não passar por aquelas dores do parto normal, a recuperação do parto cesárea é mais longa, dolorosa e delicada. 

O Brasil tem uma alta taxa de cesarianas. Segundo os dados da Fiocruz, somos o segundo país que mais realiza cesáreas no mundo – 55% dos partos realizados no país são por esta via. A recomendação da OMS é que essa taxa não passe dos 15%. 

Indicações médicas para cesariana

Apesar dos riscos envolvidos, a cesariana salva vidas. Quando realizada por profissionais qualificados, com a indicação médica correta – ou seja, quando os riscos de uma condição de saúde prévia ou emergencial superam os riscos da cirurgia –, ela preserva a vida e a saúde de mães e filhos. 

Há três tipos básicos de cesárea: a eletiva (escolhida pela mãe), a de emergência e a cesárea agendada por complicações médicas da gestação. 

Complicações na gestação

Se a mãe for diagnosticada com infecções de alto risco de transmissão para o bebê no momento do parto vaginal – como HIV e herpes genital – o parto cesariana é recomendado. Nos casos de placenta prévia, quando a placenta se desloca durante a gravidez para o colo do útero, obstruindo a passagem do bebê, a cesárea também é a melhor opção. A macrossomia (quando o bebê tem mais de 5.000 g) e as malformações fetais que impedem a passagem do bebê pela vagina indicam a necessidade de cesariana. Alguns médicos recomendam a cesárea quando a mulher já passou por essa via de parto em outra gestação, porque o risco de ruptura uterina seria maior. Já a pré-eclâmpsia (a hipertensão durante a gravidez) não é um consenso como indicação de cesariana, a avaliação é feita caso a caso. 

Razões obstétricas para cesariana

Questões relacionadas à posição, dilatação e condições de passagem do bebê pelo canal vaginal também podem levar à recomendação de cesariana. Veja a seguir:

Posicionamento fetal

A posição do bebê pode influenciar diretamente a escolha do método de parto. Se o bebê estiver em uma posição não ideal, como a posição pélvica (sentado) ou transversal (atravessado), a cesariana tende a ser recomendada. O parto vaginal nesses casos pode ser mais desafiador e apresentar riscos para a mãe e o bebê, justificando a intervenção cirúrgica.

Dimensões pélvicas

Quando ocorre o que os médicos chamam de desproporção cefalopélvica, ou seja, quando o tamanho do bebê é excessivamente desproporcional às dimensões pélvicas da mãe e o trabalho de parto evolui de forma muito lenta, sem alcançar a dilatação necessária, o médico pode recomendar uma cesariana.  

Distocia de ombro

A distocia de ombro ocorre quando a cabeça do bebê passa pelo canal de parto, mas os ombros ficam retidos. Isso pode levar a complicações sérias para ambos, mãe e bebê. Em situações de distocia de ombro, especialmente em casos de fetos grandes, a cesariana pode ser a opção mais segura para garantir a rápida e segura entrega do bebê, minimizando o risco de lesões.

Situações de emergência

No caso de complicações emergenciais, que exigem intervenção imediata, a cesariana é um recurso que salva vidas. Veja as principais indicações: 

Ruptura uterina

A ruptura uterina é uma situação crítica que pode exigir intervenção imediata por meio de uma cesariana. Ela ocorre quando há um rasgo completo ou parcial da parede do útero, o que pode resultar em hemorragia grave e complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. A cesariana deve ser feita imediatamente. 

Descolamento prematuro da placenta

O descolamento prematuro da placenta é outra emergência obstétrica que pode exigir uma cesariana imediata. Nessa condição, a placenta se separa da parede uterina antes do momento adequado, o que pode resultar em hemorragia, sofrimento fetal e outras complicações graves.

Preparação pré-operatória e cuidados pós-operatórios

Antes da cesariana (com exceção dos casos emergenciais), a gestante deve passar por exames físicos, avaliação pré-anestésica e jejum (2 horas sem ingerir líquidos claros, 6 horas sem ingerir dieta leve e 8 horas sem ingerir refeições regulares). Após a cesariana, os cuidados pós-operatórios incluem monitoramento regular dos sinais vitais da mãe, administração de analgésicos para gerenciar a dor e a observação de possíveis complicações, como infecções ou hemorragias. O tempo no hospital depois da cesariana é de dois ou três dias, um período geralmente maior em relação ao parto normal. Recomenda-se repouso absoluto por pelo menos cinco dias. Em casa, a mulher também deve cuidar da higienização correta dos pontos de sutura para evitar infecções. 

Promoção do respeito à autonomia da gestante

Se não há uma necessidade médica expressa, como nos casos que exploramos ao longo deste artigo, a escolha sobre a via de parto deve ser da mãe. Há muitas situações em que as mulheres são pressionadas pelos médicos a fazer cesarianas sem necessidade, meramente pela conveniência do profissional – afinal, a cirurgia pode ser agendada. Isso é grave, pois em condições normais, o parto vaginal oferece muito menos riscos à saúde. Esse tipo de pressão pode ser considerada uma violência obstétrica.

Da mesma forma, as mulheres que desejam fazer uma cesárea eletiva por razões pessoais e assumir eventuais riscos também devem ter a sua escolha respeitada. Há gestantes que passam por longos trabalhos de parto exaustivos, desejando desistir e partir para a cesárea, mas são pressionadas a continuar por profissionais de saúde. Igualmente, uma violência obstétrica. 

Nesse sentido, elaborar um plano de parto pode te ajudar a garantir que sua autonomia seja respeitada. Ele é um documento de validade legal, recomendado e reconhecido pelo Ministério da Saúde. No plano, a mulher define se autoriza ou não uma episiotomia (corte feito na vagina para facilitar a passagem do bebê), se será feita analgesia para alívio da dor ou raspagem de pelos, além de expressar seu desejo de parir na posição que se sentir mais confortável (não necessariamente deitada), entre outros itens. O plano também vale para a cesariana. A mãe pode definir que seu companheiro deve estar presente na sala de parto, que ele corte o cordão umbilical e que o bebê seja colocado em contato com a sua pele assim que sair da barriga – esse contato estimula o reflexo da amamentação. 

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