O que é cocriação e como implementá-la na família?
24 de julho de 2023
Cocriação é um conceito que se refere à criação conjunta de algo novo e valioso por meio da colaboração entre diferentes pessoas ou grupos. No contexto familiar, a cocriação pode ser entendida como a participação ativa e criativa de todos os membros da família na construção de um projeto de vida em comum, como a educação de filhos, por exemplo, sempre atendendo às necessidades e expectativas de cada um.
A cocriação na família envolve o compartilhamento de ideias, opiniões, sentimentos e experiências, bem como a tomada de decisões conjuntas e a divisão de tarefas e responsabilidades. Dessa forma, a família se torna um espaço de aprendizagem, inovação e transformação, onde cada membro pode expressar sua individualidade e contribuir para o bem-estar coletivo.
Importância da cocriação na família
A cocriação na família é importante por vários motivos. Em primeiro lugar, ela permite a adaptação às mudanças e desafios do mundo atual, que exige cada vez mais flexibilidade, criatividade e cooperação.
Em segundo lugar, ela favorece o desenvolvimento pessoal e social dos membros, que podem explorar seus talentos, interesses e potenciais, além de desenvolver habilidades como comunicação, liderança e trabalho em equipe.
Em terceiro lugar, ela fortalece os laços familiares, baseados no respeito, na confiança e no amor.
Além disso, criar em conjunto também proporciona uma maior interação entre os integrantes da família, fomentando uma convivência diversa e enriquecedora de todos, sempre trabalhando para o bem-estar de todos.
Etapas para implementar a cocriação na família
Implementar a cocriação na família, apesar de não ser uma tarefa muito difícil, exige comprometimento e que todos os envolvidos participem ativamente. Para isso, é preciso seguir algumas etapas básicas, que podem variar de acordo com as características e necessidades de cada um. No entanto, de forma geral, podemos destacar as seguintes etapas:
Estabelecer objetivos em conjunto
A primeira etapa é definir quais são os objetivos que a família quer alcançar em curto, médio e longo prazo. Eles devem ser claros, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. Além disso, devem ser compartilhados e acordados por todos os membros, levando em conta as preferências, as motivações e as capacidades de cada um.
Definir papéis e responsabilidades
A segunda etapa é atribuir papéis e responsabilidades a cada membro da família, de acordo com os objetivos estabelecidos. Eles devem ser definidos com base nas competências, nos conhecimentos e nas habilidades de cada um. As responsabilidades devem ser distribuídas de forma equitativa e justa, evitando sobrecargas ou desigualdades. Também é importante que haja flexibilidade para trocar ou ajustar os papéis e as responsabilidades conforme as circunstâncias.
Promover a comunicação aberta e honesta
A terceira etapa é promover uma comunicação aberta e honesta entre os membros da família. Ela é essencial para o sucesso da cocriação na família, pois permite o intercâmbio de informações, ideias, opiniões, sentimentos e feedbacks. A comunicação deve ser frequente, clara, respeitosa e empática. Deve-se evitar julgamentos, críticas negativas ou imposições. Ao invés disso, deve-se incentivar o diálogo, a escuta ativa e a compreensão mútua.
Incentivar a participação ativa de todos os membros
A quarta etapa é incentivar a participação ativa de todos os membros da família no processo de cocriação. A participação ativa significa que cada membro se envolve de forma voluntária, entusiasmada e comprometida com o projeto familiar. Para isso, é preciso valorizar as contribuições de cada um, reconhecer seus esforços e resultados, e estimular sua criatividade e iniciativa. Também é preciso respeitar o ritmo, o estilo e as necessidades de aprendizagem de cada um.
Criar um ambiente de apoio e incentivo
A quinta etapa é criar um ambiente de apoio e incentivo para que a cocriação na família flua de forma saudável. O ambiente deve ser acolhedor, seguro, confortável, e propício à inovação. Deve-se evitar conflitos, pressões ou interferências externas que possam prejudicar o clima familiar. Ao contrário, deve-se promover a harmonia, a cooperação e a celebração das conquistas familiares.
Benefícios da cocriação na família
São muitos os benefícios da cocriação para a família, essa atividade pode influenciar tanto individualmente quanto coletivamente. Alguns dos benefícios diretos estão listados abaixo, observe:
Fortalecimento dos laços familiares
A cocriação na família fortalece os laços familiares, pois aumenta o senso de pertencimento, de identidade e de unidade entre os membros da família.
Também melhora o relacionamento familiar, pois gera mais confiança, respeito, e afeto entre eles. Ela também dá sentido e razão de ser a cada papel desempenhado por um membro da família.
Aumento da autoestima e autoconfiança dos membros
A cocriação na família aumenta a autoestima e a autoconfiança dos membros, pois permite que eles expressem sua individualidade, reconheçam seu valor e realizem seus sonhos. Ela aumenta sua satisfação pessoal, pois eles se sentem mais felizes, realizados, motivados com o projeto familiar e sentindo que fazem parte de um todo.
Desenvolvimento de habilidades de liderança e trabalho em equipe
A cocriação na família desenvolve habilidades de liderança e trabalho em equipe nos membros, pois eles aprendem a liderar e a seguir, a cooperar e a competir, a negociar e a conciliar. Também desenvolvem habilidades como comunicação, criatividade, solução de problemas e tomada de decisão, dando munições para que os membros tenham autonomia, aprendam a conviver e tenham um pensamento crítico.
Melhoria do bem-estar e qualidade de vida da família
A cocriação na família melhora o bem-estar e qualidade de vida da família, pois contribui para a saúde física, mental e emocional dos membros. Também contribui para a prosperidade material, social, e até mesmo espiritual. Outro ponto é que esse processo gera um tempo de qualidade com os envolvidos e, claro, aprendizado.
Desafios na implementação da co-criação na família
Apesar dos benefícios da cocriação na família, também existem alguns desafios que tornam esse processo difícil de implementar. São pontos de atenção que devem ser levados em consideração, como quem são os envolvidos e como essas pessoas estão ou não engajadas nesse sistema.
Alguns desses desafios podem incluir:
- Superar as resistências ou dificuldades dos membros da família em mudar seus hábitos ou comportamentos;
- Conciliar os interesses ou expectativas divergentes ou conflitantes dos membros da família;
- Lidar com as limitações ou obstáculos externos que possam impedir ou dificultar o projeto familiar;
- Avaliar os resultados ou impactos do projeto familiar;
- Manter o engajamento ou entusiasmo dos membros da família ao longo do tempo;
- Encontrar escolas que entendam e ajudem a manter esse ambiente propício para o aprendizado cocriativo da família.
Para superar esses desafios é preciso ter paciência, persistência, e flexibilidade.
Também é preciso contar com o apoio ou orientação de profissionais qualificados e experientes no assunto.
Além disso, entenda que cada pessoa está numa fase de vida, mesmo vivenciando experiências parecidas na família. Isso faz com que sintam de forma diferente as mesmas etapas. A dica é: quanto mais cedo iniciar esse processo de cocriação, mais a criança cresce engajada nos movimentos e muito mais fácil de manter será.
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