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O que é cesariana?

7 de dezembro de 2023

Se você é uma gestante de primeira viagem, provavelmente tem muitas expectativas, idealizações e medos relacionados ao momento do parto. Durante o pré-natal, seu médico provavelmente te informou sobre as duas vias básicas de nascimento: o parto vaginal e a cesariana. A cesárea é um procedimento cirúrgico que pode ser recomendado previamente pelo obstetra, escolhido pela mãe ou indicado de forma emergencial por conta de alguma complicação. 

Entenda neste artigo o que é um parto cesariano, em quais situações ele é recomendado, os riscos associados e o processo de recuperação. 

Definição da cesariana como procedimento cirúrgico

A cesariana é um procedimento cirúrgico realizado para retirar o bebê do útero materno por meio de uma incisão abdominal e uterina. A diferença entre o parto normal e a cesárea é a via de nascimento: no parto normal, o bebê sai pela vagina, por meio das contrações naturais do trabalho de parto; na cesariana, o médico faz um corte no ventre da mulher para retirar o bebê. Essa intervenção é indicada em situações em que o parto vaginal não é seguro para a mãe, o bebê ou ambos. A cesariana pode ser planejada (eletiva) ou emergencial, dependendo das circunstâncias médicas. Ela é uma ferramenta vital na obstetrícia moderna, permitindo a resolução de complicações como sofrimento fetal, posições anômalas do feto, placenta prévia, entre outras situações.  

Contexto histórico e evolução da prática

Originalmente, a cesariana era realizada como último recurso, principalmente para salvar a vida do feto ou durante complicações graves no parto. Algumas fontes históricas associam o termo ao imperador romano Júlio César, que teria sido retirado (e salvo) do ventre de sua mãe, que morreu durante o trabalho de parto. Pesquisas mais recentes, porém, demonstram que as cesáreas modernas foram inventadas por mulheres africanas, séculos antes de serem padronizadas em outros lugares. Elas já utilizavam técnicas para prevenir infecções e salvar a vida da mãe.  

Ao longo dos séculos, as cesarianas evoluíram consideravelmente, com avanços na compreensão da anatomia e higiene cirúrgica. No entanto, até o final do século XIX, a taxa de mortalidade associada a esse procedimento era muito alta. Com os avanços na medicina e técnicas cirúrgicas, a cesariana tornou-se mais segura, e hoje é uma intervenção vital e rotineira que salva vidas de mães e bebês em situações de risco durante o parto.

Indicações para uma Cesariana

Segundo os dados da Fiocruz, o Brasil é o segundo país que mais realiza cesáreas no mundo – 55% dos partos realizados no país são cesarianas. A recomendação da OMS é que essa taxa não passe dos 15%. 

Idealmente, a cesárea só deve ser realizada no caso de uma complicação médica que coloque em perigo a saúde da mulher ou do bebê. No entanto, a mãe também pode escolher essa via de parto, por preferências pessoais – embora em situações normais, a cesárea oferece mais riscos que um parto natural. 

Veja em que situações o parto por cesariana é recomendado. 

Complicações médicas na gestante

Certas complicações médicas podem tornar o parto vaginal arriscado para a saúde da gestante. Essas condições incluem hipertensão, doenças cardíacas, infecções graves (como o HIV) e outras condições médicas que podem ser agravadas pelo estresse físico do parto. A gestação de gêmeos, se os bebês não estiverem na mesma posição no útero, também costuma ter indicação de cesárea. As mulheres que já tiveram um parto cesariano têm maior risco de passarem por uma ruptura uterina durante o parto vaginal, por isso elas também recebem a indicação da cesariana. 

Fatores obstétricos que tornam o parto vaginal arriscado

Fatores obstétricos, como a posição do feto, podem influenciar na escolha da cesariana. Se o bebê estiver em uma posição não cefálica (sentado ou deitado transversalmente) pode ser necessário realizar uma cesariana para evitar complicações. Outras situações obstétricas que podem indicar uma cesariana incluem uma placenta prévia que bloqueia a saída do bebê, prolapso do cordão umbilical e distocia (dificuldade no progresso do trabalho de parto).

Preferências da gestante e decisão compartilhada com o médico

As preferências e desejos da gestante também desempenham um papel importante na decisão de realizar uma cesariana. Algumas mulheres optam por uma cesariana por motivos pessoais, como medo do parto vaginal ou experiências anteriores traumáticas. A abordagem de parto deve sempre ser uma decisão compartilhada entre a gestante e seu médico, levando em consideração tanto as preferências da mulher quanto a segurança do bebê e da mãe.

Cesariana eletiva vs. cesariana de emergência

Há dois tipos básicos de cesárea: a eletiva e a de emergência. Entenda o que acontece em cada uma delas e em que situações elas são recomendadas. 

Diferenças entre os dois tipos de cesariana

A cesariana eletiva é agendada antes do início do trabalho de parto. É uma escolha planejada, baseada em preferências da gestante. Complicações médicas conhecidas previamente ou fatores obstétricos que tornam o parto vaginal mais arriscado. Geralmente, a cesariana eletiva é programada com antecedência, permitindo que a mãe e a equipe médica se preparem para o procedimento. 

Já a cesariana de emergência é realizada em situações críticas e inesperadas, frequentemente quando o trabalho de parto já começou. É necessária quando ocorrem complicações que ameaçam a vida da mãe ou do bebê, ou quando o parto vaginal se torna arriscado. Uma cesárea dura entre 45 e 60 minutos, mas no caso das cirurgias de emergência esse tempo pode se estender.

Indicações comuns para cesariana de emergência

  • Sofrimento fetal: se os sinais vitais do bebê, como batimentos cardíacos, indicarem que ele está em perigo durante o parto.
  • Placenta prévia: quando a placenta cobre o colo do útero, bloqueando a saída do bebê. 
  • Prolapso do cordão umbilical: se o cordão umbilical é empurrado para fora do útero, cortando o suprimento de oxigênio para o bebê.
  • Distocia de ombro: quando a cabeça do bebê passa pelo canal de parto, mas os ombros ficam presos.

Riscos associados à cesariana de emergência

  • Maior risco de complicações cirúrgicas.
  • Potencial aumento do sangramento pós-operatório.
  • Menos tempo para administrar anestesia adequada.
  • Estresse emocional e físico para a mãe devido à natureza imprevista do procedimento.
  • Impacto na recuperação pós-operatória, com possíveis complicações adicionais.

Recuperação pós-cesariana

Por se tratar de uma cirurgia, a cesariana exige mais cuidados no processo de recuperação. As mães geralmente passam por um período de internação pós-parto (normalmente de três a quatro dias). Este é um período de observação, em que a mulher fica assistida de perto em caso de algum tipo de complicação no pós-operatório. 

Após a alta hospitalar, a recuperação continua em casa. Durante as primeiras semanas, é comum sentir desconforto, dor na incisão cirúrgica e inchaço na área abdominal. É fundamental manter a incisão limpa e seca para evitar infecções. Com o tempo, a dor e o desconforto diminui, permitindo que a mulher retome suas atividades normais gradualmente, apesar do puerpério. É importante seguir as orientações do médico para garantir uma recuperação bem-sucedida e segura após uma cesariana.

Lidando com a expectativas do parto

Muitas mulheres desejam e se planejam para um parto normal e se frustram profundamente quando o médico indica uma cesariana por conta de alguma complicação. Essa frustração é natural, mas é importante lembrar que a cesariana, quando corretamente recomendada por profissional qualificado, salva vidas e preserva a saúde da mãe e do bebê. Apesar do parto ser um momento frequentemente muito idealizado, ele é só o início da aventura da maternidade.

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