O que causa mastite na mama?
17 de março de 2022
Ao gerar um bebê, o corpo da mulher passa por muitas mudanças que continuam ocorrendo mesmo após o nascimento do bebê. Muitas dessas mudanças são comuns, mas dependendo do organismo da mamãe podem gerar alguns desconfortos e, às vezes, problemas de saúde. E a consequência que mais assusta as mamães é precisar desmamar o bebê antes do que gostaria
A mastite é uma das condições que podem acometer as recém-mamães e causar dor e desconforto no corpo, principalmente ao amamentar. Segundo a OMS, cerca de 74% a 95% dos casos de mastite ocorrem nas primeiras 12 semanas após o parto. E assim como outras condições, a mastite pode ser prevenida, tratada ou ter complicações. Confira esse artigo para saber mais sobre a inflamação que causa queimação na mama.
O que é mastite?
A mastite é a inflamação aguda da glândula mamária, ou seja, dos tecidos da mama, que geralmente afeta uma das mamas e pode ou não acarretar em uma infecção bacteriana.
Essa inflamação é mais comum em mulheres que estão amamentando, principalmente no período pós-parto, quando a mama está mais cheia e o corpo em fase de mudanças para a produção de leite, podendo ser conhecida também como, mastite lactacional, mastite da amamentação ou mastite puerperal.
Algumas mamães podem ter receio e devem tomar os devidos cuidados para evitar a inflamação. Mas a mastite também pode ocorrer sem a gestação ou até mesmo em homens. Essa inflamação costuma causar muita dor na mama e desconforto na mama do paciente.
Quais são as causas da mastite na mama?
A mastite na mama tem como principal causa o acúmulo de leite retido nos canais que levam o leite até poder ser extraído, chamados de ductos lactíferos. Quando ocorre o bloqueio de um ou mais ductos lactíferos o fluxo natural do leite pode ser impedido e criar a proliferação de agentes infecciosos, por isso a inflamação é mais comum em mulheres no período pós-parto.
Também existem alguns fatores de risco para a mastite na mama, confira:
- Produção de leite materno maior do que o bebê consegue mamar;
- Se já houve episódios de mastite anteriormente;
- Ingurgitamento mamário que dificulta a pega do seio materno;
- Mamadas infrequentes e irregulares;
- Usar sutiãs muito justos que pressionam a região, ou cintos de segurança que comprimem a mama e favorecem a estase láctea;
- Fadiga e estresse durante o período de amamentação;
- Má nutrição da mãe;
- Mamilos rachados;
- Próteses mamárias;
- Diabetes;
- Tabagismo.
Como saber se estou com mastite?
Sentir as mamas pesadas ou até mesmo um desconforto é normal para quem está amamentando, mas como e quando saber que pode ser mastite? A mastite tem alguns sintomas específicos, e assim como outras inflamações, a dor na região e o principal deles.
Mas, além da região da mama, o corpo também pode sentir os efeitos da mastite.
Confira quais são os sinais dessa inflamação (lembrando que alguns podem não ser apresentados):
- Dor na região da mama;
- Inchaço;
- Vermelhidão;
- Aumento da temperatura na região da mama;
- Queimação e perda de função do órgão comprometido.
- Febre alta;
- Calafrios;
- Sensibilidade;
- Mal-estar;
- Taquicardia;
- Cansaço extremo;
- Estresse;
- Ansiedade;
- Espessamento do tecido mamário;
- Ingurgitamento;
- Nódulos.
Como confirmar o diagnóstico?
Para saber se realmente está com mastite é preciso um diagnóstico clínico. O médico faz uma avaliação das mamas e o levantamento da história pessoal e familiar da doença. Além disso, podem ser feitos alguns testes laboratoriais. A ultrassonografia também pode ser solicitada para detectar variações, e geralmente representa uma técnica bastante confiável para localizar abscessos profundos na mama.
Quando homens e mulheres que não estão amamentando não respondem bem ao tratamento da mastite, a investigação deve continuar para ter melhor diagnóstico da origem e as características das alterações na mama. As mamografias e biópsias mamárias são indicadas algumas vezes para não serem confundidas com as de outras doenças.
Quais são os tipos de mastite?
Além da mastite que acomete lactantes, também existe a mastite que pode acometer homens e mulheres que não estão amamentando.
A mastite lactacional é a mais comum e está associada à lactação. Cerca de 10% das mulheres que amamentam podem sofrer dessa condição, que tem possibilidade de gerar dificuldades na amamentação, acúmulo de leite, e lesões no mamilo.
Já a mastite periductal é menos comum, sendo a não-lactacional. Essa condição está associada a inflamação dos ductos principais, localizados próximos à aréola. Esse tipo de mastite está muito relacionado ao consumo de cigarros.
Também existem outros tipos de mastite não-lactacional: a mastite granulomatosa idiopática, que tem a causa ainda desconhecida, e a mastite causada por agentes incomuns, como fungos e tuberculose.
Quanto tempo pode durar uma mastite?
O tempo que a mastite vai durar depende de alguns fatores, como gravidade da inflamação e tratamento. No geral, a inflamação não traz outras complicações e resolve de forma simples e relativamente rápida, em cerca de 7 a 10 dias.
Mas existem também os casos em que pode se agravar e levar meses até a definição do tratamento adequado, e dependendo, pode levar até mesmo a solução cirúrgica.
Qual o tratamento para mastite na mama?
Se você está sofrendo com a mastite, mantenha a calma e busque o tratamento. Esvaziar as duas mamas por completo em cada mamada é a melhor ação para o tratamento e prevenção da mastite puerperal aguda.
Para tratar a mastite, o paciente deve procurar por médicos mastologistas, que é a especialidade que cuida de todas as doenças e condições que afetam as mamas. Geralmente, se inicia com o uso de antibióticos e antiinflamatórios, pois a maior prevalência de mastite está associada a infecção.
Já em casos de mastites crônicas ou de apresentação incomum, algumas avaliações feitas por especialistas devem ser necessárias para buscar o diagnóstico correto e direcionamento do tratamento adequado. Algumas complicações como abscessos e fístulas mamárias, podem precisar de cirurgia.
Algumas dicas podem ajudar a aliviar os sintomas da mastite:
- Mantenha uma boa hidratação, ou seja, beba bastante água;
- Evite roupas e sutiãs que possam apertar a região da mama;
- Continue a amamentação se for possível;
- Massageie suavemente o seio em direção ao mamilo enquanto o bebê mama;
- Descanse bem.
Como amamentar com mastite?
Uma das consequências mais comuns e que preocupa as mamães que tem mastite é a amamentação do bebê. Será que é possível continuar amamentando o bebê se estiver com mastite?
Muitas mamães ficam com medo de amamentar o bebê quando estão com mastite, pois a inflamação sugere a presença de infecção e a prescrição de antibióticos. Mas não há motivo para se preocupar demais. O próprio leite materno contém anticorpos que irão proteger o bebê contra infecções e que também ajudam a evitar recidivas.
Dependendo do local da inflamação, pode-se e deve-se continuar com a amamentação, pois esvaziar as mamas segue sendo um dos pontos mais importantes para a mastite ser curada, além de continuar atendendo a necessidade nutritiva do bebê.
Amamentar com a mastite pode ser bastante doloroso, principalmente se a região da aréola estiver dolorida, avermelhada e quente. Nesse caso, a mamãe pode aguardar a sensação de alívio ou melhora do quadro para voltar a amamentar pela mama afetada. Mas, mesmo que a mulher não esteja conseguindo amamentar pelo lado com a mastite, deve extrair o leite com frequência, mantendo as mamas sempre esvaziadas. Assim, a produção de leite continuará e impedirá a recidiva da inflamação.
Como evitar a mastite?
A mastite além de ter tratamento e cura, também tem formas de ser prevenida. Isso é um grande alívio, principalmente para as recentes mamães.
Veja algumas dicas que podem ajudar a evitar desenvolver a mastite:
- Amamentar o bebê com frequência e deixe-o terminar de mamar;
- Tenha certeza de que o bebê está pegando bem em seus seios e se alimentando bem;
- Sempre alterne a mama que você oferece primeiro a cada mamada;
- Evite usar sutiãs justos e apertados que mantenham os mamilos úmidos ou os pressione.
Conte sempre com as dicas da Turma da Mônica!
A mastite pode ser muito incômoda e causar muita dor, mas mesmo assim, esvaziar as mamas é muito importante para que a inflamação acabe. Cuidados simples e diários podem evitar que a mastite seja desenvolvida, mas quando isso acontece, o tratamento adequado vai recuperar as mamas em poucos dias.
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