Moleira do bebê
6 de junho de 2022
A chegada de um bebê vem cercada de muita novidade, aprendizado e também preocupações. Uma delas é essa parte mais molinha da cabeça que são as moleiras – sim, no plural porque são duas. Vamos entender o que é e para que serve? A seguir tudo o que você precisa saber sobre a moleira do seu bebê.
O que é a moleira do bebê?
Existem duas moleiras na cabecinha do seu bebê, uma na parte de trás, próxima a nuca e outra no topo, mais fácil de ser notada pelo tamanho que ela possui. Essa região macia que fica na frente e atrás da cabeça é chamada cientificamente de fontanela.
Ela é uma membrana fibrosa que fica entre os ossos do crânio e existe para facilitar a passagem do bebê no momento do parto em que há a necessidade de que o crânio se comprima para passar pelo canal vaginal.
Ela tem sua importância porque é no primeiro ano de vida que se dá o neurodesenvolvimento mais importante da criança, demandando também uma outra função: a moleira se expande para comportar esse crescimento do cérebro.
Essa é uma das áreas mais importantes nos estágios iniciais da vida. Isso ocorre porque o cérebro está crescendo e se desenvolvendo em um ritmo acelerado durante esses primeiros meses e anos.
Por esse motivo é tão importante que o crânio do bebê seja sempre protegido e bem apoiado. Por ser uma região delicada, é normal que se mova um pouco ou tenha pulsação leve, então todo o cuidado é pouco para evitar acidentes com o recém nascido, pois é uma região muito sensível e com uma função primordial.
Como deve ser a moleira?
Geralmente quando a criança está deitada, as moleiras costumam ser planas, ou levemente afundadas, quando na posição vertical. Talvez você perceba uma pulsação ou sutis movimentos nessa região, mas não se preocupe. Isso acontece por causa da pressão arterial do cérebro.
O importante é sempre notar como se apresenta em diversas situações de comportamento do seu bebê. Por exemplo, quando ele chora, se alimenta, quando está com fome ou quando está doente. Essas observações ajudam o médico a ter uma maior visão para um diagnóstico preciso, em caso mais graves.
Quando a moleira fecha?
A moleira que fica na parte de trás da cabeça do bebê fecha por volta dos 2 meses de vida. Diferente da moleira da frente, ela é menor e, com o parto já finalizado, sua função não é mais necessária e ela já pode se fechar para proteger a cabecinha do seu filho.
A moleira frontal, por ser maior, também tem um tempo proporcional para se solidificar, que pode variar entre 12 a 18 meses. Este tempo pode variar, mas até completar dois anos de idade, o bebê já terá a sua cabecinha formada, com a solidez do crânio completa.
Importante saber que se a região se firmar muito cedo, entre os 3 e 6 meses, isso pode prejudicar o desenvolvimento cerebral do bebê, sendo indicado até intervenções cirúrgicas pelo seu pediatra para que o cérebro consiga crescer.
Essa condição pode ser diagnosticada por exames de imagens e é muito rara. Conhecida como cranioestenose, ou popularmente: “doença da moleira fechada”, ela geralmente acontece por influência genética. De qualquer forma, nessas situações, é importante consultar o pediatra para uma análise completa e investigar se essa moleira está realmente fechada.
Quais os perigos da moleira do bebê?
A moleira do bebê não pode ser pressionada e deve ser observada caso apresente anomalias como: mudança no formato, pulsação excessiva e alteração do tamanho. Caso apresente algum desses sinais, um médico deverá ser consultado para melhor acompanhamento do caso.
Quais os cuidados que devemos ter com a moleira do bebê?
Nesta fase, muitos são os conselhos que escutamos. Muitos deles até dizendo para não tocar na moleira do seu bebê. Apesar de cheios de boas intenções, a afirmação mencionada é considerada um mito. Você pode sim, tocar e fazer carinho em qualquer região do seu bebê, sempre lembrando que cada fase exige um cuidado específico, pois ainda estão trabalhando seu equilíbrio e funções motoras.
O que não pode ser feito em nenhuma hipótese é apertar ou causar traumas nesta área da moleira, pois essa é a região mais sensível do seu pequeno. No momento do banho, seja sempre cuidadoso ao lavar a cabecinha do bebê, tanto com a parte da frente, quanto a de trás.
Outros pontos de cuidado com seu bebê são:
Visitas regulares ao pediatra
As visitas ao seu pediatra são fundamentais, é nesses momentos que todas as dúvidas são sanadas e o desenvolvimento do bebê é acompanhado. Somente a avaliação médica é capaz de indicar qual o melhor tratamento.
Verificar frequentemente a condição da moleira
Fique de olho sempre no estado da moleira do seu bebê. Verifique se acontece alguma alteração de acordo com a posição em que o bebê está. Se está deitado, ou sentado, se está desconfortável, chorando, tossindo e etc.
Moleira Muito Baixa
Esta situação, aponta desidratação e pode indicar que seu bebê não está se desenvolvendo adequadamente. Atenção a quantidade de líquidos oferecidos ao pequeno, de acordo com cada fase do seu desenvolvimento.
Moleira Pulsando
Caso se apresente isolada, indica apenas o efeito da pressão arterial presente no cérebro da criança e não é um indicativo de alguma alteração. Entretanto, o médico precisa ser procurado para avaliação se acaso essa pulsação for muito intensa, frequente e vir acompanhada de febre, tosse ou cólicas.
Moleira Muito Alta
A moleira alta pode ser normal, dependendo do comportamento do bebê. Quando ele chora, por exemplo, existe um aumento significativo da pressão arterial que pode ocasionar esse aumento por causa do esforço.
Mas assim como mencionado acima, se essa condição vier acompanhada dos sintomas mencionados, podem indicar sérios problemas ou doenças graves como meningite. Por isso, a consulta e o acompanhamento são tão importantes nesse período.
É importante dizer que em todos os casos a moleira não deve ser pressionada, pois é uma região extremamente sensível. Outros cuidados seriam sempre supervisionar o bebê em momentos de brincadeira e o máximo de cautela na hora do banho, com toques sutis e cuidadosos. Assim, você garante sempre a saúde e o conforto do seu bebê.
FAQ
Ao segurar um bebê no colo, a primeira frase que ouvimos é: cuidado com a moleira! Diante disso passamos a ficar atentos com ela e impedindo que qualquer pessoa ou objeto chegue perto, afinal, estamos falando de um bebê. Diante disso , muitas dúvidas e mitos surgem em torno do assunto, principalmente para papais e mamães de primeira viagem. Por isso, separamos as principais dúvidas sobre a moleira que irá te tranquilizar.
Pode passar a mão na moleira do bebê?
Sim, pode. Carinho não tem nenhuma contraindicação. Sempre considerando que é preciso cuidado para não causar nenhum desconforto ao bebê.
É normal o bebê não ter moleira?
Não. Essa é uma condição do desenvolvimento do bebê. As duas principais funções da moleira é se ajustar para a passagem no canal vaginal no momento do parto e ser um espaço para que o cérebro do seu filho se desenvolva e cresça.
A moleira precisa “fechar” entre os 12 e 18 meses, que é quando esse ciclo está finalizado. Existem alguns casos em que o bebê tem seu crânio solidificado antes do momento esperado, com 4, 5 ou 6 meses. Essa condição é chamada de cranioestenose. Se isso acontecer, é necessário uma avaliação médica com pedido de exames de imagem, para confirmar a doença. Uma vez confirmada, pode ser necessária intervenção cirúrgica.
O que é cranioestenose e sua causa?
A cranioestenose é o fechamento precoce da moleira. O diagnóstico acontece ainda nos primeiros meses de vida e conta com um tratamento cirúrgico e seguro para o bebê. Estima-se que esse evento ocorra em 1 para cada 2.000 crianças nascidas e é mais comum em meninos. A doença inicia-se na fase embrionária e pode ser de causa hereditária, intra-uterina, infecciosa ou por usos de medicamentos durante a gravidez.
Quais os sintomas da cranioestenose?
O primeiro indicador é o formato incomum da cabeça no primeiro ano de vida, que apresenta formas irregulares como: alongada e estreita, larga e achatada, triangular na parte da frente ou torta.
Esteja sempre atento
Não podemos definir qual a melhor fase dos pequenos, cada fase carrega suas descobertas e experiências que são únicas. Mas a fase em que ainda são recém-nascidos é muito gostosa e muitas vezes é a virada de chave para papais e mamães.
E por mais que seja uma fase de muitas novidades, é também um momento que necessita de muita atenção para que sua criança tenha um desenvolvimento cognitivo e motor satisfatório.
Realizar o acompanhamento médico é primordial para acompanhar a saúde e desenvolvimento do bebê, e garantir que qualquer complicação se resolva o quanto antes. Sabemos o quanto o bem-estar dos filhos também tranquiliza os pais, e é por isso que as fraldas Turma da Mônica Baby são ideais para cuidar do seu bebê.
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