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Como ajudar o bebê a desenvolver a memória

20 de outubro de 2023

Muito antes da entrada na escola, as crianças já estão em pleno processo de aprendizagem. A ciência e a psicologia têm demonstrado que as experiências vividas na primeira infância (de 0 a 6 anos de idade) são determinantes na formação da arquitetura cerebral, na saúde (física e mental), no comportamento e na aprendizagem dos anos seguintes. 

Nesse sentido, o papel da família e dos cuidadores primários é fundamental na formação da base para os ensinamentos formais que virão no período escolar. O desenvolvimento da memória é um dos aspectos principais dos primeiros aprendizados de base da criança. 

Aprenda neste artigo como o desenvolvimento cognitivo funciona na primeira infância e quais são as melhores atividades para estimular a memória do bebê. 

Importância do desenvolvimento da memória na infância

A memória é um dos pilares do que faz de nós, humanos: é por meio dela que desenvolvemos o senso de identidade, a capacidade de processar a linguagem, além de armazenar e organizar informações, produzindo uma continuidade na dinâmica de aprendizagem. Lembra daquele filme de romance em que a personagem interpretada por Drew Barrymore esquece todos os dias aquilo que viveu? Pois é, sem a memória viveríamos em um eterno presente, tendo que reaprender tudo como se fosse a primeira vez. 

O desenvolvimento da memória na infância desempenha um papel essencial na construção das bases cognitivas e intelectuais. Ela não apenas permite que as crianças retenham informações e experiências passadas, mas também serve como alicerce para o aprendizado futuro. Uma memória bem desenvolvida contribui para a evolução da linguagem, da resolução de problemas e do raciocínio, proporcionando aos pequenos as ferramentas necessárias para explorar o mundo ao seu redor. 

Papel da memória no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo

A memória desempenha um papel central no processo de aprendizado e no desenvolvimento cognitivo ao longo de toda a vida. Ela atua como um sistema de armazenamento e recuperação de informações, permitindo que a gente consiga reter e acessar conhecimentos adquiridos anteriormente. Isso pode ser exemplificado de maneira muito simples: se uma criança aprende hoje as vogais, mas não retém a informação, como ela aprenderá na semana seguinte a conjugar vogais e consoantes?

O bom funcionamento da memória, porém, precisa se equilibrar numa dinâmica de seleção: nem tudo pode ser lembrado o tempo todo. A memória de trabalho, por exemplo, desempenha um papel crucial na manutenção temporária de informações durante tarefas cognitivas complexas, enquanto a memória de longo prazo permite a formação de conexões duradouras entre conceitos e experiências. O processo de aprendizado envolve a transferência de informações da memória de trabalho para a memória de longo prazo, onde esses conhecimentos podem ser consolidados e integrados. 

Fases do desenvolvimento cognitivo

Jean Piaget, psicólogo de grande influência na educação infantil,  propôs uma teoria do desenvolvimento cognitivo que mapeia as distintas fases pelas quais as crianças passam ao construir o entendimento do mundo ao seu redor. Essas fases – sensório-motora, pré-operacional e operacional concreta – estão intrinsecamente ligadas ao papel da memória no processo de maturidade da mente. Entenda como essa dinâmica ocorre. 

Sensório-motora

Na primeira fase, que abrange desde o nascimento até cerca de dois anos de idade, as crianças exploram o mundo principalmente por meio dos sentidos e da ação física. A memória desempenha um papel crucial aqui, permitindo que elas retenham informações sensoriais e motoras. Trata-se, na maior parte do tempo, de uma memória chamada pelos cientistas de “não declarativa”, ou seja, que não permanecerá conscientemente depois – a maioria das pessoas não se lembra de muitos episódios dos seus primeiros anos de vida. No entanto, será uma memória que permanecerá no corpo, como por exemplo, andar de bicicleta – o corpo faz os movimentos inconscientemente. 

A coordenação das atividades sensoriais e motoras desenvolve-se gradualmente, permitindo que as crianças compreendam noções de causalidade e desenvolvam o conceito de permanência do objeto – a compreensão de que os objetos ainda existem, mesmo que não estejam visíveis. Essa noção é frequentemente desenvolvida, por exemplo, por meio de uma brincadeira de esconde-esconde. 

Pré-operacional

A fase pré-operacional, que ocorre aproximadamente dos dois aos sete anos, é caracterizada pelo desenvolvimento da linguagem e da capacidade de simbolização. Nesse estágio, as crianças começam a usar símbolos, como palavras e imagens mentais, para representar objetos e eventos. A memória desempenha um papel vital na formação e manipulação desses símbolos. A memória de curto prazo permite que as crianças mantenham informações temporariamente enquanto brincam ou resolvem problemas simples.

Operacional concreta

Dos sete aos onze anos, as crianças entram na fase operacional concreta. Nesse estágio, elas adquirem a capacidade de pensar de maneira mais lógica e sistemática sobre objetos e eventos concretos. A memória desempenha um papel crucial na solução de problemas lógicos. As crianças conquistam a capacidade de classificar, ordenar e relacionar objetos com base em características concretas. A memória de longo prazo se desenvolve e permite a retenção de uma linguagem mais complexa e abstrata. 

Estratégias para estimular o desenvolvimento da memória em bebês

Toda essa dinâmica que trabalha memória, atenção e aprendizado é fascinante, mas provavelmente você está se perguntando: como estimular o cérebro do bebê a realizar da melhor forma possível essas conexões? Na verdade, o processo parece bem complexo, mas as atividades de estímulo podem ser simples. Veja a seguir!

Conversas e narração de atividades diárias

Pode parecer que um recém-nascido não entende as palavras de um adulto. De fato, ele ainda não tem a estrutura simbólica para entender palavra por palavra, mas a interação verbal é uma das maneiras mais poderosas de estimular a memória dos bebês. 

Desde os primeiros meses, eles são sensíveis às vozes e à linguagem humana. Você pode envolver o bebê em conversas e narrações durante as atividades diárias. Ao trocar fraldas, tomar banho ou alimentá-lo, narrar os passos envolvidos ajuda a criar uma sequência de eventos na mente. Essas narrativas fornecem estrutura e ordem, auxiliando na formação de memórias coesas.

Jogos de espelho para estimular o reconhecimento facial

Os bebês são naturalmente atraídos por rostos humanos, e os jogos de espelho podem ser uma maneira divertida e eficiente de estimular a memória visual e o reconhecimento facial. Colocar um bebê diante de um espelho e fazer expressões diferentes ou realizar movimentos divertidos captura a atenção, além de incentivar a memorização e a imitação dessas ações. 

Para imitar algo, ele precisa memorizar, ainda que por um curto período. Essa atividade não apenas promove a conexão emocional entre o bebê e o cuidador, mas também estimula a memória visual, a percepção de detalhes e o início de um senso de identidade. 

Benefícios a longo prazo para o aprendizado e crescimento cognitivo do bebê

Estudos têm demonstrado que a educação e os estímulos adequados na primeira infância têm efeitos positivos no desenvolvimento, aumentam o desempenho das crianças em exames padronizados, melhoram seu rendimento escolar e até mesmo suas condições econômicas futuras. 

Essa base inicial pode ser oferecida em parceria: família e pré-escola. A família, é claro, vai desempenhar um papel determinante, não apenas por ser o primeiro espaço de acolhimento e estímulo, mas porque os vínculos emocionais também são fundamentais para a formação cognitiva. 

Estimular o desenvolvimento da memória em bebês envolve uma combinação de interação verbal, experiências visuais, manipulação de objetos e interações emocionais. É importante que isso seja feito por meio de brincadeiras ativas, com interação humana, evitando ao máximo aqueles estímulos passivos das telas. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que elas sejam evitadas pelo menos até os dois anos de idade. 

Ao incorporar essas estratégias no cotidiano do bebê, os pais e cuidadores fornecem um ambiente propício para o crescimento e para todos outros campos de aprendizagem futuros.  

Aprendendo com as atividades do cotidiano

Na primeira infância, um banho ou uma troca de fraldas não são apenas cuidados necessários, mas oportunidades de aprendizado. As fraldas da Turma da Mônica Baby, além de garantir a segurança e conforto do bebê, ainda contam com os desenhos dos personagens infantis mais amados do Brasil. Enquanto você troca a fralda, pode estimular visualmente o bebê com as figuras estampadas e contar as histórias que fazem parte da memória afetiva de todos nós – e que vão contribuir para criação de novas lembranças entre você e seu filho. Conversar e contar histórias é uma das mais poderosas estratégias para o desenvolvimento cognitivo. Temos diferentes opções de fraldas, que acompanham o crescimento do bebê, sempre com qualidade e excelente custo-benefício. A fralda especial para o recém-nascido possui corte umbilical, proporcionando perfeito ajuste no corpinho do bebê. A Qu4troSec tem um exclusivo sistema de canal que distribui mais rápido o xixi, barreiras antivazamento, cintura elástica e uma fina camada extra que ajuda a manter o bebê sequinho por mais tempo. Já o modelo shortinho é perfeito para os maiores, proporcionando mais liberdade e conforto: rápido de vestir e fácil de tirar. Conheça nossa linha completa e conte com a Turminha para estimular o desenvolvimento do seu bebê.  Com as fraldas Turma da Mônica Baby, cada troca conta uma história.