A ansiedade de separação em bebês é um problema comum que pode afetar o seu bem-estar emocional e de sua família. O transtorno é caracterizado por medo intenso e incapacitante de separação das figuras de apego, como os pais ou cuidadores. Pode ser desencadeada por eventos reais ou imaginários, como uma briga entre os pais ou momentos de irritabilidade por parte da família. 

Este é um tema muito presente e, quando o vínculo afetivo entre mãe e o bebê não é estabelecido de maneira segura, pode levar à agitação, choro, raiva e comportamento agressivo, como morder ou chutar.

Saber como lidar com essas ocasiões, pode trazer mais tranquilidade e facilitar a rotina da família, principalmente em momentos em que a mãe precisa voltar a trabalhar ou se ausentar em determinados momentos do dia.

O ideal é “preparar o terreno” para quando esses momentos acontecerem, o seu bebê esteja apto para entender que aquela ausência é temporária e que logo terá a mãe, ou o cuidador principal, de volta à rotina. Por isso, neste texto vamos falar sobre os sintomas, causas e como ajudar um bebê que demonstra sinais de ansiedade de separação.

Como a ansiedade de separação afeta os bebês 

A ansiedade de separação é um fenômeno comum entre os bebês e as crianças pequenas. Trata-se de uma reação emocional intensa que ocorre quando ela se afasta da figura de apego principal, geralmente a mãe ou o pai. 

Essa ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como choro, agitação, angústia, insônia e até mesmo comportamentos agressivos. Os bebês estão em um processo de desenvolvimento emocional e cognitivo muito intenso durante os primeiros anos de vida. Nessa fase, eles ainda estão se acostumando com o mundo à sua volta e dependem completamente dos cuidados e da proteção dos adultos para se sentirem seguros. 

A figura de apego principal é aquela que oferece esse conforto emocional e físico, dando suporte à criança durante todo esse processo.

E é nesse momento que a ansiedade de separação pode afetar negativamente o desenvolvimento dos bebês. Eles podem se sentir inseguros, desamparados e ansiosos. Quando a ansiedade de separação é prolongada, pode afetar a relação do bebê com outras pessoas, além de prejudicar a sua capacidade de aprendizado e interação social.

Quando essa figura de apego está ausente, a criança pode experimentar uma intensa sensação de perda e insegurança. É como se a base que sustenta todo o seu mundo tivesse sido removida, deixando-a vulnerável e desprotegida. Esse sentimento pode ser especialmente forte durante a noite, quando a criança é colocada para dormir sozinha.

A ansiedade de separação pode afetar profundamente o desenvolvimento emocional do bebê. Pode gerar um sentimento de insegurança que pode persistir por muito tempo e prejudicar a capacidade da criança de lidar com situações difíceis e estressantes no futuro. Além disso, ela pode levar a uma dependência excessiva dos pais e a dificuldades em se relacionar com outras pessoas.

Sintomas da ansiedade de separação em bebês

Sabendo que esse comportamento pode ser evitado, é preciso entender se o seu bebê apresenta algum dos sintomas que caracterizam a ansiedade de separação. Ao entender como a criança se comporta, os pais podem ajudá-los a se sentirem mais confortáveis e assim, ter mais tranquilidade na hora que precisarem se ausentar. Existem alguns sintomas que podem indicar a presença da ansiedade de separação em bebês, são eles:

Choro exagerado

O choro exagerado é um dos sintomas mais comuns da ansiedade de separação em bebês. Quando a mãe ou o cuidador principal se afasta, ele pode começar a chorar de forma intensa e prolongada. O choro pode continuar mesmo após a mãe ou cuidador principal retornar.

Agitação ou irritabilidade

O bebê pode ficar agitado ou irritado quando se afasta da mãe ou do cuidador principal. Ele pode se mexer muito, ter dificuldade para se acalmar e até mesmo apresentar comportamentos agressivos.

Dificuldade para dormir ou comer sem a presença da mãe ou cuidador principal

Quando a mãe ou cuidador principal não está presente, o bebê pode ter dificuldade para dormir ou comer. Ele pode recusar o alimento ou ter problemas para pegar no sono, mesmo que esteja cansado.

Causas da ansiedade de separação em bebês

É importante que os pais estejam atentos aos sinais de ansiedade de separação em seus filhos e ofereçam o máximo de suporte e conforto possível durante essa fase. Isso inclui estabelecer rotinas previsíveis, oferecer afeto e atenção constantes e garantir que a criança tenha um ambiente seguro e acolhedor para se desenvolver.

Saber as causas dessa ansiedade pode evitar que apresentem esse comportamento, fazendo com que toda família se envolva nessa missão que é deixar o bebê confortável e seguro para aprender e explorar o mundo com facilidade.

Existem diversas causas que podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade de separação em bebês. As principais são:

Instabilidade emocional

Os bebês são muito sensíveis às emoções da mãe ou do cuidador principal. Se eles percebem que a pessoa responsável por cuidar deles está emocionalmente instável ou passando por um momento difícil, podem sentir-se inseguros e ansiosos. Outro ponto é que quando o bebê é exposto a muitas mudanças, pode ficar instável emocionalmente.

Falta de vínculo afetivo seguro com a mãe ou cuidador principal

O vínculo afetivo é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê. Quando ele não tem uma ligação segura com a mãe ou o cuidador principal, pode se sentir inseguro e ansioso na ausência da pessoa responsável. Por isso, quando não é estabelecido de maneira segura, ele pode desenvolver ansiedade de separação.

Experiências negativas de separação anterior

Se o bebê já passou por alguma experiência de separação traumática, como uma hospitalização ou uma viagem longa sem a presença do cuidador principal, ele pode desenvolver mais facilmente a ansiedade de separação.

Como ajudar um bebê com ansiedade de separação 

Antes de tudo, é importante entender que, em alguns casos, pode ser necessário buscar a ajuda de um profissional especializado em saúde mental infantil para lidar com a ansiedade de separação. No entanto, é fundamental que os pais estejam sempre presentes e disponíveis para seus filhos, oferecendo o suporte emocional necessário para que eles possam crescer e se desenvolver de forma saudável e equilibrada.

Dito isso, também existem algumas estratégias que podem ajudar a minimizar os sintomas da ansiedade de separação em bebês. As principais são:

Estabelecer um vínculo afetivo seguro com o bebê 

Um dos fatores mais importantes para prevenir a ansiedade de separação é estabelecer um vínculo afetivo seguro com o bebê desde o início da sua vida. Isso pode ser feito por meio de cuidados amorosos e atenciosos nos pequenos afazeres da rotina, como: alimentar o bebê quando ele estiver com fome, trocar a fralda quando necessário e proporcionar momentos de brincadeira e interação. Quando a criança se sente segura e amada, é menos provável que desenvolva ansiedade de separação.

Preparar o bebê gradualmente para a separação

Outra forma de ajudar o bebê a lidar com a ansiedade de separação é prepará-lo gradualmente para momentos de separação. Por exemplo, os pais podem deixar o bebê com um cuidador de confiança por algum pequeno tempo enquanto saem de casa e aumentar gradualmente o tempo de separação.

É importante que o bebê se acostume com a separação, pois dessa forma, ele sentirá que sua ausência é temporária e ficará mais tranquilo, já que também está aprendendo a se organizar por meio do tempo.

Valorizar a figura da mãe ou cuidador principal

Para o bebê, a presença da mãe ou cuidador principal é fundamental. Por isso, é importante valorizar essa figura e fazer com que ele se sinta seguro e protegido na sua presença. 

Os pais e cuidadores também devem evitar fazer promessas que não podem cumprir, como dizer que não vão sair de casa quando, na verdade, precisam ir ao trabalho. O ideal é jogar com a realidade e ir devagar nesse processo, possibilitando que o bebê entenda aos poucos, e em seu próprio tempo, como a ausência pode afetá-lo.

A ansiedade de separação é comum em bebês

É importante lembrar que a ansiedade de separação é comum em bebês e faz parte do seu desenvolvimento emocional. Com o estabelecimento de um vínculo afetivo seguro e algumas estratégias, é possível minimizar os sintomas e ajudá-lo a se sentir mais seguro e confortável, principalmente na ausência dos pais.

A ansiedade de separação é uma condição comum e pode ser tratada com cuidado e paciência. Além disso, é importante que os pais e cuidadores estejam atentos aos sintomas e busquem ajuda médica caso percebam que está prejudicando o bem-estar do bebê. 

Estar preparado para cuidar do seu bebê, a fim de evitar que a ansiedade de separação o afete, é uma das missões para os pais. No entanto, por se tratar de algo que deve acontecer mais cedo ou mais tarde, deve-se construir um ambiente seguro e que traga a autonomia emocional para o seu pequeno. 

Entenda também que é nos pequenos cuidados que essa segurança, que é tão importante para ele, se manifesta, como na troca de fralda. Esse é um dos momentos aonde o bebê pode se sentir desconfortável, principalmente quando a sua figura de apego principal não está presente.

Porém, é importante que o período em que ele passe com a mãe ou cuidador principal seja de qualidade, com brincadeiras, carinho e muito afeto. A boa notícia é que com isso as Fraldas Turma da Mônica Baby podem te ajudar! Elas possuem cintura elástica 360º  para maior conforto do seu bebê.

Gostou desse artigo? Que tal compartilhar com aquela família que está aprendendo a lidar com a ansiedade de separação de seu bebê e pode ser ajudada?

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