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Alergia alimentar em bebê

27 de maio de 2022

A alergia alimentar em bebê é considerada algo difícil de acontecer, principalmente, porque o alimento mais consumido por bebês é o leite materno. Porém, precisamos considerar o caso de bebês que iniciam com as fórmulas ainda nos primeiro meses de vida, por isso, é importante que ela seja receitada por um médico e realizado um acompanhamento.

Ninguém entende o porquê, mas as alergias alimentares em crianças após a introdução de alimentos tem sido uma ocorrência crescente. Algumas teorias consideradas são: as crianças são expostas aos alérgenos mais tarde, encontram menos bactérias no dia a dia e os pais têm mais consciência. Os alimentos que causam 90% das reações alérgicas são leite industrializado, ovos, amendoim, nozes, mariscos, peixes, soja e trigo.

Entenda ao decorrer deste artigo o que é alergia alimentar em bebê, os sintomas, como é realizado o diagnósticos e como prevenir.

O que é alergia alimentar em bebê?

Uma alergia alimentar acontece quando o sistema imunológico do corpo, que normalmente combate infecções, vê o alimento como um invasor e a partir disso passa a informação de que algo está errado.

O corpo pode – por vários motivos – apresentar reações de intolerância a determinados alimentos. Por exemplo, distúrbios metabólicos, toxinas ou aversão a certos alimentos. 

As reações apresentadas podem ser:  náuseas, diarreia , vômitos ou alterações na pele. Mas, só se fala em alergia alimentar em bebê quando essas reações são desencadeadas pelo próprio sistema de defesa do organismo.

Os alimentos como ovos, leite e amendoim são as causas mais comuns de alergias alimentares em crianças, incluindo trigo, soja e nozes. Amendoins, nozes, peixes e mariscos geralmente causam as reações mais graves. Quase 5% das crianças com menos de cinco anos têm alergias alimentares. 

De 1997 a 2007, a prevalência de alergia alimentar relatada aumentou 18% entre crianças menores. Embora a maioria das crianças reajam de forma positiva às suas alergias, a aversão a amendoim, nozes, peixe e marisco pode durar a vida toda.

Quais os sintomas de alergia alimentar no bebê?

Os sintomas alérgicos podem começar dentro de minutos a uma hora após a ingestão do alimento. A seguir estão os sintomas mais comuns de alergia alimentar. No entanto, cada criança pode apresentar sintomas de forma diferente. Os sintomas podem incluir:

  • Vômito;
  • Diarréia;
  • Cólicas;
  • Urticária;
  • Inchaço;
  • Eczema;
  • Comichão ou inchaço dos lábios, língua ou boca;
  • Comichão ou aperto na garganta;
  • Dificuldade ao respirar;
  • Chiado;
  • Pressão arterial baixa.

Não é preciso ingerir uma grande quantidade de comida para causar uma reação grave em pessoas altamente alérgicas. De fato, apenas 1/44.000 de um grão de amendoim pode causar uma reação alérgica em indivíduos gravemente alérgicos.

Os sintomas da alergia alimentar podem se assemelhar a outros problemas ou condições médicas. Por isso a importância de consultar o médico para um diagnóstico.

Como é feito o diagnóstico?

Se o seu filho pode ter uma alergia alimentar, o médico perguntará sobre:

  • Os sintomas;
  • O tempo que leva entre comer um determinado alimento e o início dos sintomas;
  • Se algum membro da família tem alergias ou condições como eczema e asma etc.

O profissional pode encaminhá-lo para um alergista (médico especialista em alergia), que fará mais perguntas e realizará um exame físico, como:

  • Um teste cutâneo. Ele envolve a colocação de extratos líquidos de alérgenos alimentares no antebraço ou nas costas do paciente, picando a pele para verificar se formam manchas avermelhadas (chamadas pápulas). Um teste positivo  mostra que seu filho pode ser sensível a esse alimento.
  • Exames de sangue para verificar se há a presença de anticorpos.

Deste modo, a criança pode precisar parar de tomar alguns medicamentos (como anti-histamínicos) entre 5 a 7 dias antes do teste cutâneo, pois eles podem afetar os resultados. Mas o indicado é que um médico seja consultado com antecedência,pois ele poderá indicar quais os cuidados necessários.

Se os resultados do teste não forem claros, o alergista pode fazer um desafio alimentar:

  • Durante este teste, uma pessoa recebe lentamente quantidades crescentes do potencial alérgeno alimentar para comer enquanto é observada pelo médico quanto aos sintomas. O teste deve ser feito no consultório de um alergista ou hospital com acesso imediato a cuidados médicos e medicamentos, para não comprometer a saúde do paciente.

Testes de provocação alimentar também são feitos para ver se as pessoas superaram uma alergia.

Possíveis causas

Bebês e crianças pequenas têm alergias alimentares principalmente a alimentos básicos. Em até 80% dos casos, os alimentos básicos são o gatilho para reações alérgicas na infância. As crianças geralmente reagem apenas a um ou dois alimentos diferentes, são poucos os casos em que há alegria de mais alimentos.

Os desencadeantes mais importantes de uma alergia alimentar são o leite de vaca, ovos de galinha, peixe, soja, trigo ou nozes, o que também significa todos os produtos em que contém essas substâncias na composição. 

Algumas alergias alimentares desaparecem, outras podem permanecer durante toda a vida. Como medida preventiva, é aconselhável amamentar exclusivamente os bebês por quatro meses com leite materno  e não iniciar a introdução de alimentos complementares durante esse periodo. As reações pseudo-alérgicas aos aditivos usados ​​nos alimentos ou a ingredientes naturais ocorrem muito raramente na infância..

O que fazer para evitar uma alergia alimentar?

Seu bebê está pronto para começar com sólidos? Como se vê, você pode ajudar a prevenir alergias alimentares introduzindo alérgenos comuns desde o início. Aqui está o que você precisa saber.

A melhor maneira de prevenir alergias alimentares, de acordo com um novo relatório da Academia Americana de Alergia Asma e Imunologia (AAAAI), é indicado expor os bebês a mais alimentos cedo, em vez de atrasá-los. As recomendações baseadas em vários estudos e opiniões de especialistas, são uma inversão completa das diretrizes de uma década atrás.

Embora as alergias alimentares possam se desenvolver a qualquer momento da vida, a maioria começa na infância. Mas a exposição precoce e a alimentação contínua de alérgenos são conhecidas por diminuir o risco. 

É por isso que as diretrizes nacionais de saúde mais recentes divulgadas em 2017 sugerem que os pais comecem a introduzir alimentos contendo amendoim para seus bebês a partir dos 6 meses de idade, em oposição às recomendações anteriores que diziam esperar até os 3 anos de idade.

O que fazer se o bebê tiver alergia alimentar?

Não há medicação para prevenir a alergia alimentar em bebê. O objetivo do tratamento é evitar os alimentos que causam os sintomas. Depois de consultar o médico do seu filho e encontrar alimentos aos quais ele é alérgico, é muito importante evitar esses alimentos e outros semelhantes neste grupo. 

Se você está amamentando, é importante evitar alimentos em sua dieta aos quais seu filho é alérgico. Pequenas quantidades do alérgeno alimentar podem ser transmitidas ao seu filho através do leite materno e causar uma reação.

Também é importante dar vitaminas e minerais a criança e se ele não conseguir comer certos alimentos, discutir isso com o médico responsável que poderá contribuir com a melhor recomendação.

E a melhor forma de proporcionar segurança alimentar é ler atentamente os rótulos dos alimentos para evitar o alérgeno. Os ingredientes e os processos de fabricação podem mudar, por isso, é importante ler os rótulos sempre, mesmo para alimentos que a criança já comeu com segurança no passado. 

Os alérgenos mais comuns devem ser claramente rotulados. Mas alérgenos menos comuns podem estar escondidos em ingredientes como sabores naturais ou especiarias.

Quais as alergias mais comuns em bebê?

Por mais que os bebês se desenvolvam rapidamente, no início da vida é quando possuem mais fragilidade e sensibilidade em seu corpo. Então, quando aparecem sinais como manchinhas na pele, coceira, espirros e diferentes sintomas, os pais já ficam preocupados e pensando que pode ser uma reação alérgica.

Como nos primeiros meses de vida, os bebês ainda estão em processo de desenvolvimento do seu sistema imunológico, tudo pode ficar mais sensível, desde a pele, até o sistema respiratório e digestivo, como vimos acima.

Portanto, é preciso ter atenção aos sinais, já que eles ainda não conseguem expressar seus sintomas e incômodos de forma clara.

A gama de alergias é larga e comum em bebês, por isso, seja para um diagnóstico preciso ou para ter uma resposta sobre o que está havendo, é importante o acompanhamento regular com o pediatra. E é preciso saber que algumas alergias como alimentar, respiratória e da derme são comuns em bebês. Entenda melhor:

Respiratória

Asma e rinite, são as alergias respiratórias mais comuns na infância e os principais sintomas são: espirros, coceira no nariz, coceira nos olhos, coriza, tosse seca (principalmente no período noturno), coceira no fundo da garganta, chiado no peito e falta de ar.

Dermatite atópica

Também é comum na infância. Trata-se de uma doença crônica e hereditária, caracterizada pela inflamação da pele, causando lesões e coceiras.

Ela pode surgir devido às substâncias como perfumes, tecidos de lã e fibra sintética, banho quente, estresse, poluição, mudança de temperatura e, a mais comum, pela qualidade da fralda descartável utilizada na criança.

Conclusão

Fraldas turma da mônica baby

Entender as possibilidades de alergias e como proteger seu filho delas é essencial para uma boa qualidade de vida. Como vimos ao decorrer do artigo, algumas alergias não têm como prevenir, elas vão acontecer e podem ser contidas e evitadas ao longo da vida, mas outras depende do cuidado da mãe, como o caso da dermatite atópica. 

Optar por produtos hipoalergênicos como a fralda Turma da Mônica Baby, garante que a criança não tenha problemas como lesões na pele e coceira causada pela irritação do material da fralda. 

Pelo contrário, essa se sentirá segura e sequinha durante todo o dia com sistema de proteção que segura o xixi por até 12 horas. É proteção e cuidado para o bebê e tranquilidade para os pais.